Think I’m gonna lose it
-É, mas quase que a última vez na minha vida. – falei, colocando a mão no peito.
-Desculpa, não era a intenção te dar um susto. – Mesmo no escuro, pude perceber que ele estava com os cabelos bagunçados, do jeito que eu gosto. Quero dizer, gostava.Porque eu odeio agora. Calma! Eu ‘tô mesmo falando com Joseph Jonas, e na cozinha dele? Não que isso seja grande coisa, mas eu certamente estaria pulando de felicidade se isso tivesse ocorrido a uns anos atrás.
-Tudo bem... Mas e o que te trás aqui?– perguntei. Okay, essa é a casa dele e ele pode transitar por onde quiser. Nota mental: Quando eu ficar nervosa, nunca mais devo falar sem pensar.
-Não estava conseguindo dormir, daí resolvi vir pra cá. E, você, Não conseguiu dormir?
-É, tava pensando em várias coisas, mas nada de muito importante. E você?
-Pensando em algumas coisas.
-Hum, e que tipo de coisas se passa na cabeça do Mr. Jonas? – falei em um tom divertido.
-Muitas coisas. Acho que você não gostaria de saber...
-Se for o que eu to pensando, não mesmo. - ri e ele fez o mesmo. Joe se aproximou de mim. Digo, se aproximou o bastante para me prensar na bancada.
-Mas se eu o fizesse, tenho certeza que você gostaria. – prosseguiu, como em um sussurro. Sua respiração estava calma, enquanto a minha já estava descompassada. Eu estava tão nervosa que meus joelhos tremiam, e a parte esperta do meu cérebro parou de funcionar por um instante.Seu rosto assumira uma expressão digna de Chuck Bass, [n/a: Desculpas a quem não assiste Gossip Girl, mas eu tive que fazer essa comparação *o*] e eu só conseguia olhar em seus olhos. Ele aproximou seu rosto do meu, colando nossos lábios. Virei meu rosto e tomei coragem para falar.
-Usa suas idéias com suas ‘fãs’, porque eu não sou uma delas. – me desvencilhei de seus braços rapidamente, e corri para o quarto de Chelsea, onde adormeci.
Jonas fêmea,
Obrigada por tudo, nós nos falamos mais ‘tarde’, no colégio.
Xoxo,
Sua tchuchuca preferida ;)
Deixei o bilhete em cima de sua cama e desci as escadas, tentando fazer o mínimo de barulho possível. Estava atravessando a cozinha quando escuto alguém me chamar. Olhei na direção e, de novo, lá estava ele.
-‘Tá madrugando?
-Não, preciso passar em casa trocar de roupa, e você?
-Não consegui dormir de nenhum jeito. – ele disse passando a mão pelo rosto e bocejando em seguida.
-‘Tô vendo. Bom, preciso ir.
-Não, espera. – estava saindo, quando ele me puxou.
-Que foi? – perguntei olhando em seus olhos. Ele soltou meu pulso.
-Erm, sobre ontem à noite, esquece aquilo, tá? E não fala para ninguém.
-Que seja. Passar bem, Jonas.- fechei a porta e fui para minha casa.
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