sábado, 29 de dezembro de 2012

Capítulo 3

The thunder before the lightining

Era um domingo chuvoso e decidi permanecer em casa, conversando com minha mãe sobre nada, vendo filmes, etc, nada muito legal. Na verdade, eu não me importava de ficar em casa, era melhor do que sair no tempo frio, úmido e chuvoso e voltar pra casa encharcada, com o cabelo frizzado e com grandes chances de contrair uma gripe.
Ainda faltava uma semana para a viagem e eu havia marcado de sair com as meninas para ir ao shopping comprar alguma roupa nova no dia seguinte e ver algum filme. Sem os meninos.
Por falar em meninos, o Jonas continuava na política de “eu não vou correr atrás de você” de sempre, e eu continuava na minha “eu quero falar com você, mas não vou porque eu estou puta, e você é um grande idiota”. Ele tinha dito que havia mudado, mas parecia que essa mudança foi temporária, porque foi só nós dois brigarmos para que ele voltasse a ser o sapo, e não o príncipe. Ainda me pergunto aonde eu achei o príncipe. Quer dizer, a pergunta não seria “aonde”, seria “como”. Então, como?
Tudo começou com a festa de formatura, que foi uma surpresa pra mim. Depois, simplesmente, as coisas ficaram melhores. Claro que depois da festa eu fiquei preocupada, pelo fato de nós termos passado quase uma semana sem nos falar – que me fez pensar naquela velha história de eu ter caído no joguinho dele. E quando eu estava prestes a achar que eu estava sendo a otária da relação de novo, nós nos encontramos numa reunião na casa do Liam.

Flashback on

Acordei com o som do meu celular, apitando insistentemente no meu ouvido. Desgraçado, pensei.
- Alô? – murmurei, colando o celular ao meu ouvido enquanto esfregava os olhos com a outra mão. Bocejei enquanto a outra pessoa respondia.
- Demi! Vamos pra casa do Liam? – My disse, entusiasmada. Sentei na cama, cruzando minhas pernas em borboleta.
- Pra quê? – falei, arregalando os olhos ao que olhei para o despertador na minha mesa de cabeceira. Já era 3 da tarde!
- Pra ver algum filme. Sugestão do Jonas. – fiquei em silêncio, decidindo se ia ou não. Ver Joe e ser rejeitada seria pior do que ficar em casa fazendo companhia às paredes.
- Ele ainda existe? – indaguei com um tom de ironia. Aposto que Miley estava fazendo uma careta.
- Ih! Ele sumiu? - encarei minhas unhas.
- Sim, desde a festa. – respondi sem ânimo, suspirando em seguida e sendo acompanhada na ação por My. – E não me venha com o “você sabia que isso podia acontecer”, eu já escutei esse disco antes. – tornei a deitar, encarando o efeito que a luz, através das persianas, provocava em meu teto.
- Por isso mesmo que eu não vou falar o “você sabia que isso podia acontecer”, mas eu vou falar o “você já passou por isso antes, então deixa disso e vamos logo.” – balancei a cabeça negativamente com um sorriso esboçado em meus lábios. Eu podia mentalizar a o sorrisinho persuasivo dela. Bufei.
- Tá, eu vou. – proferi, levantando da cama em um pulo e indo abrir meu armário, para escolher alguma roupa. – Que horas a gente se encontra aqui? – indaguei antes que ela desligasse.
- Daqui a meia-hora eu passo aí. Beijos. – ela sabia que eu ia protestar, e desligou antes que eu o fizesse.
- Vadia. – eu murmurei, mau-humorada, para o telefone.

Não demorou muito para que eu estivesse entrando em meus jeans e colocando a primeira T-shirt estampada que eu visse, calçando meu Converse em seguida. E sem direito à maquiagem, não tive tempo para isso, já que My me arrastou pra casa do namorado quando eu abri a porta, não me dando tempo de pegar o celular nem de avisar à minha mãe para onde eu estava indo.
- Sua louca! Minha mãe vai pensar que eu fui seqüestrada! – exclamei, enquanto Miley ria. Coloquei o capuz para evitar me molhar com a chuva e acelerei o passo, assim como ela fez.
- Vai nada. A tia gosta de mim. – ela piscou, convencida. Ri silenciosamente, balançando a cabeça negativamente.
Após alguns segundos em silêncio, me virei pra ela.
- Como estão as coisas com o Liam? - indaguei.
- Estão muito boas. – olhei para ela e percebi que a mesma estava extremamente corada.
- Nãaaaao! – eu exclamei e ri. – Ah, sua safada! Seu sorrisinho diz tudo. – My gargalhou junto comigo.
Mais uma vez aquele silêncio.
- Vocês têm sorte. – murmurei, murchando meu sorriso. – Se eu avançasse pra esse nível com o Jonas, era capaz de ele filmar e colocar num site pornô pra ganhar dinheiro. – comentei em um tom afetado, fazendo Miley soltar uma gargalhada, que foi interrompida ao que ela viu minha expressão facial.
- Ele não mostraria pra sua mãe, veja pelo lado bom. – ela observou, com um tom de brincadeira.
- Claro, porque ser vista por três milhões de safados online é incrivelmente confortável. – dei um risinho.
- Milhões, é? Demi cooomo, estrela pornô. – foi impossível não gargalhar com esse comentário.
- Ok, chega desse assunto. – falei, já avistando a casa de Liam.
- Bebê! – Miley agarrou Liam assim que o mesmo abriu a porta. Esgueirei-me pelo pequeno espaço entre eles e a porta para entrar na casa. Avistei os outros 7, no meio da sala. Joe e Nicholas jogavam alguma coisa no videogame, enquanto o resto conversava.
- Demi! – os 5 exclamaram em uníssono. Então eu escutei um som estranho vindo do video-game, o que me levou a olhar a dancinha ridícula de Nicholas.
- Eu sei que você só perdeu porque se desconcentrou de repente, – Nick falou a última parte com sarcasmo e continuou. - mas... eu ganhei. Eu ganhei. Eu sou foda! – Joseph deu um tapa na perna dele, se levantando também.
- Oi, gente. – falei, desajeitada, enquanto sentava no sofá próximo à rodinha. Eles abriram um espaço para eu poder me ajeitar, então eu desci pro chão.
- Oi. – Nicholas e Joe murmuraram ao mesmo tempo.
Ele falou comigo. Score! Certo, por que estou comemorando?
- Então, que filme vamos ver? – perguntei, apoiando a o queixo em minha mão.
- A gente podia alugar algum filme de drama. – opinei. As meninas concordaram. Os meninos, não.
- Se a gente puder pegar um de ação ou de suspense depois, por mim tá tudo bem. – disse Jonas, olhando diretamente pra mim. Ostentei o olhar por alguns segundos, mas depois desviei. Não gosto de ficar olhando nos olhos por muito tempo, me deixa envergonhada.
- Por mim. – todos os outros concordaram.
- Vamos então? – James perguntou, se levantou e puxou Chel consigo.

Entramos naquela pequena loja de conveniência/locadora. Decidimos por poupar nossos fígados por um dia. Como cada um queria pegar alguma coisa, optamos por nos separar. E logo eu estava sozinha com o casal nerd.
- Diabetes versus cirrose. – Daniella balançou a cabeça negativamente.
- Antes diabetes, amor. – Kevin riu, abraçando-a por trás. Ri brevemente e fui até a prateleira de filmes, esbarrando com Jonas lá. Pensei em dar meia-volta, antes que ele me visse, mas foi tarde demais.
- Me ajuda a escolher algum filme? – Joseph indagou, fazendo uma careta ao olhar para a prateleira dos romances e dos dramas. Concordei com um aceno de cabeça e com um sorriso amigável. Comecei a pensar em algum filme interessante de drama/romance que nós ainda não tivéssemos visto. Enquanto isso, ele se dirigia a uma outra seção de filmes.
- “O labirinto do fauno” deve ser um suspense legal. – Joe comentou. Me virei pra ele, sem querer, esbarrando de frente no mesmo. Merda de corredor estreito. Sem graça, disfarcei a proximidade com um “uhum”. – Levamos esse, então? – novamente murmurei um “uhum”. – E você só vai falar “uhum”? – ele sorriu divertido, me fazendo rir por alguns segundos.
- O que quer que eu fale? Eu acho que esse filme está bom. Melhor assim, Jonas? – entrei na brincadeira, não fazendo menção de virar para a prateleira de dramas e romances.
- Podia ser ainda melhor. – disse simplesmente. E então se projetou em minha direção. Prendi minha respiração devido à proximidade, fechando os olhos por instinto.
Esperei alguns segundos e não senti nada. Nenhum toque de lábios, nenhuma respiração incrivelmente próxima a ponto de me fazer conseguir contar seu pulso, nada.
Decepcionada, tornei a os abrir e me deparei com a camiseta dele extremamente perto. Notei que perfume havia mudado, esse era menos concentrado, mais suave. Melhor para ter por perto 24 horas. Aquele tipo de perfume do qual não se consegue ficar enjoada. Lembrava couro, mas com um toque cítrico. Simplesmente delicioso.
Voltei à situação quando Joseph voltou à minha altura com um filme em mãos.
- O bom e velho “Diário de uma paixão”. – com um sorriso amigável, ele me estendeu o filme. Peguei o mesmo e saí murmurando:
- Ah, claro, o filme. Ótimo. – Sim, eu queria que ele tivesse me agarrado ali, naquele corredor estreito, empoeirado e com iluminação fraca.

Nos apertamos no pequeno quarto de Liam – os pais dele não gostavam que fizéssemos bagunça na sala.
Liam, My, Chel e James estavam na cama enquanto o resto estava jogando aos pés da mesma em cima de um colchão fino. Joe se sentou ao meu lado, fazendo questão de tirar a almofada que nos separava, deixando, assim, a pele de seu braço se encostar à de minha coxa. Olhei para ele, de soslaio, que fazia o mesmo comigo. Rimos discretamente, desviando os olhares alguns segundos depois.
Começamos a ver “Diário de uma paixão”.
Eu estava tensa, dava pra notar ao olhar minha postura totalmente ereta e minha expressão séria. Joe me deixava assim. E saber que ele estava assim, tão perto de mim, enquanto eu pensava nele, me deixava assustada. Eu tinha medo de que ele pudesse decifrar meus pensamentos, como algum ser sobrenatural. Eu também tinha medo de que ele decifrasse todas as minhas atitudes, todo os meus pensamentos e sentimentos, me deixando nua por dentro. Eu não queria que ele me conhecesse melhor do que eu o faço, seria como dar o prêmio numa bandeja de ouro ao inimigo.
Confesso que não prestei atenção ao filme por uns bons 40 minutos, até que ele se moveu na direção oposta, fazendo que meus músculos se relaxassem instantaneamente. Também confesso que Joseph ter ido para a direção oposta não era bem o que eu tinha em mente. Mais um motivo para eu não querer que ele conseguisse saber o que eu estava pensando – só para deixar claro, eu não acreditava em poderes extraordinários.
O que eu tinha em mente era basicamente o que todos os outros estavam pondo em prática: pegação. Não no meio de todo mundo, não de um jeito beirando o vulgar – como Chel e James-, mas, ainda assim, pegação. Hormônios pra que te quero...
Mordi meu lábio inferior e olhei de soslaio para Jonas, que, de forma não muito surpreendente, assistia ao filme. Idiota!
Desiludida, tornei a olhar para a TV. E, assim – mesmo que já tivesse decorado as falas do filme -, consegui me manter atenta ao filme. Não gostei disso, porém. Ao final, eu estava chorando como um bezerro desmamado enquanto todos terminavam o que estavam fazendo e acendiam a luz, fingindo ter visto o filme inteiro. A quem eles queriam enganar? E pra que isso?
- Nossa, Demetria, você tá parecendo um camarão! – My, sensível como sempre, comentou. Eu simplesmente não conseguia parar o choro. As lágrima fluíam olhos a fora e os soluços emergiam cada vez mais. Eu sempre ficava assim ao ver esse tipo de filme. Sempre mexiam comigo porque eu tinha medo de morrer, mas tinha mais medo de não ter ninguém do meu lado até o fim. E, por mais bobo que isso parecesse, eu acabava me debulhando em lágrimas por isso.
Enxuguei minhas lágrimas, rindo com o comentário. Respirei fundo umas 5 vezes e me levantei, sendo assistida por todos com expressões descontraídas.
- Se eu não te conhecesse, falava que você é emo. – Joseph comentou, com um ar risonho. Eu não estaria assim se você tivesse me ocupado, pensei. Essa frase quase veio à tona, se não fosse por um pensamento repressor, que me informou que, além de se tratar de Joseph Jonas, uma noite com ele não significava que eu tinha o direito de cobrar nada, muito menos obrigá-lo a me beijar.
Balancei a cabeça negativamente, soltando uma risada pelo nariz e indo lentamente até o banheiro, onde eu lavaria meu rosto. Meus planos depois iam para a varanda do quarto dos pais do Liam, que sempre tinha uma vista muito boa e calma da rua. Era agradável sentar lá por um tempo.
Fiz uma careta ao olhar meus olhos inchados e minhas bochechas vermelhas. Lavei meu rosto e exalei o ar lentamente, sentindo aquela sensação ruim passar. Eu sabia que era uma grande bobagem pensar nessas coisas; eu sabia que eu teria pelo menos dois bons amigos lá, mesmo que esses não fossem os atuais, mas esse assunto simplesmente me espantava demais.
Meus pés me guiaram até a varanda, mas ela já estava ocupada. Prendi meu lábio inferior e andei lentamente até o menino que se debruçava no parapeito.
- Então eu não sou a única que gosta de invadir o quarto dos outros pra pensar? – indaguei em um tom humorado. Joe se virou para mim, não parecendo espantado com minha presença ali.
- Somos dois fora-da-lei. – ele observou com um sorriso de soslaio. Ri suavemente, avançando até o parapeito e me postando ao seu lado. Silêncio.
- Você não me pareceu nem um pouco assustado quando cheguei aqui. Eu gosto quando eu consigo assustar as pessoas. – comentei com uma expressão frustrada, vendo-o, pela visão periférica, virar o rosto na minha direção e rir.
- Eu sabia que você viria aqui. – Jonas afirmou. Pretensioso! Arqueei uma das sobrancelhas e o encarei, notando o quão próximo aquela varanda estreita poderia nos deixar. Meu braço tocou o dele, sinalizando que a distância havia diminuído. E então eu estava presa por seu olhar.
- O que te fez pensar nisso, Sr. Convencido? – indaguei em um sussurro, ostentando minhas feições enquanto ele girava seu corpo em 90º, fazendo-o ficar totalmente virado para mim. Imitei sua ação de forma inconsciente.
- Sexto sentido. – Joseph voltou a trajar seu sorriso de soslaio. E foi nessa hora que eu percebi que ele queria uma terceira vez tanto quanto eu.
Umedeci meus lábios com a ponta da língua, observando sua boca chegar mais e mais perto. Sua respiração bateu em meus lábios e eu os entreabri, não evitando esboçar um sorrisinho triunfante. Eu soltava fogos por dentro.
Joe roçou seus lábios lentamente nos meus enquanto eu encaixava minhas mãos em seu pescoço. Como um imã, minha boca atraía a dele, o que não o deixou ficar muito tempo nessa provocação. Aprofundamos o beijo, adquirindo uma certa agilidade também. Logo meu corpo estava sendo forçado contra o parapeito. E, embora estivéssemos exagerando na intensidade, eu não estava incomodada.
Emaranhei meus dedos por seus cabelos, sentindo-o modelar minha cintura com suas mãos e descer as mesmas até meu quadril, onde ele aplicou um pouco mais de força e me impulsionou até que eu estivesse sentada no parapeito com ele entre minhas pernas. Joseph apertou minha coxa e eu tracei um rastro com as minhas unhas por seu pescoço. Escutei-o murmurar algo e sorri comigo mesma. Joe subiu as mãos até minhas costas, me puxando para mais perto – como se isso fosse humanamente possível.
O que eu esquecia era que eu estava falando de Joseph Jonas, não somente um menino no qual eu estava dando uns pegas. Joe conseguia me levar ao delírio, fosse mordiscando meus lábios no ponto exato, fosse apertando com a pressão certa ou fosse dizendo as coisas mais inocentemente atrativas.
- Gente, o fil... – escutei a voz de Dani ao fundo. Interrompemos o beijo e eu escondi minha cabeça na curva de seu pescoço. Podia jurar que o vento frio que passava ali me congelaria se eu não estivesse explodindo em faíscas por dentro. – Foi mal. – levantei a cabeça, e observei-a dar um sorriso amarelo.
- Já vamos. – disse, ainda ruborizada. Afastei meu rosto do dele, sentindo meu coração batendo a mil por hora. Meu olhar encontrou o dele e eu esperei alguma reação dele.
- Você quer ir? – ele perguntou com os lábios próximos aos meus. Não demorei nem três segundos para pensar.
- Honestamente? – prendi meu lábio inferior entre os dentes. Soltei-o. – Nem um pouco. – completei com um sorriso de canto, vendo-o se aproximar novamente.

Flashback Off

E foi aí que eu descobri que ele podia ser o sapo que ia virar príncipe.
No entanto, Joseph tinha a capacidade de se transformar do romântico ideal ao insensível em questão de minutos. E era isso que ferrava o que eu chamava de relação.
Respirei fundo, afundando minha cabeça em meus travesseiros e puxando a coberta até meu abdômen. Peguei meu celular na cabeceira e mentalizei uma mensagem nova antes de acender o display. Abri os olhos e não vi nada mais do que a foto de uma paisagem e alguns outros ícones.
Deixei o aparelho de lado e fiquei imaginando uma conversa entre nós dois até adormecer em meio a essa idéia estúpida.


10 coment's para o proximo...

Divulgação:
http://jemi-please-be-mine.blogspot.com.br/

Minhas fofolet's a linda da Julie esta começando o blog dela agora....
Vão la da uma olhadinha e uma força pra ela... ;)
Bjs 

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Capítulo 2

Strange as it seems

- Cara, pra quê vocês querem tanto viajar pra Amsterdã? Além de putaria e drogas, não tem mais nada lá! – Daniella reclamava enquanto nós procurávamos hotéis na Internet. Na verdade, enquanto Selena, Miley, Daniella e Chelsea procuravam. Eu não estava no clima.
- Amor da minha vida, esse é o ponto! Tô cansada de excursões pra lugares que só tem cultura, cultura e cultura. Vamos adicionar diversão nas viagens! – Chel gesticulava enquanto mantinha os olhos focados nas fotos de hotéis.- OLHEM ESSE AQUI! – ela deu um grito depois de alguns segundos sem falar nada. Após nos recuperarmos do susto, voltamos os olhares para a tela. - Barato, com uma cara boa e... - Jonas fêmea parecia muito feliz com sua descoberta.
- Barato! – as outras três falaram em uníssono. – A diária é só 30 euros! O hotel dos meus sonhos, galera!
- Tem botão de reserva no site? – perguntei, tentando me animar. – Ou teremos de ligar pra lá? – cruzei as pernas em cima do sofá.
- Não, não. Tem como reservar on-line. – Chel respondeu meio robótica, digitando apressadamente todos os nossos dados.
- Cinco casais? Com quem eu vou dividir o quarto?! – desde o dia em que brigamos, Jonas não havia aparecido e nem ligado. Tudo bem que nossa briga não tinha passado nem de uma semana, mas...
- Comigo. – My piscou. Encarei-a confusa. – Liam e eu brigamos também. – adicionou.
- Ah sim. Por que isso? – estava muito melhor agora. Não que eu fosse egoísta a ponto de não querer ver minha amiga feliz! Só estava preocupada em ter de passar 5 dias no mesmo quarto daquele idiota.
- Porque nós dois somos complicados. – Miley suspirou.
- Ih! Conheço essa história. – ri da minha própria desgraça. Chelsea me olhou de soslaio, em reprovação.
- Na verdade, meu irmão é complicado. – falou enquanto olhava pra mim, desviando o olhar para My. - Mas vocês vão se acertar.
- Sempre se acertam. – sorri. Miley não parecia tão conformada com isso, mas forçou um sorriso.
- De qualquer jeito, se não se acertarem, estaremos em Amsterdã... Onde tudo pode acontecer. – Selena riu.
- Vou falar pro Nicholas isso, hein. – brinquei, vendo-a dar de ombros.
- Vai falar o que pra mim, dona Demetria? – olhei na direção da porta e lá estava Nicholas, entrando na sala e sendo seguido pelos outros. Foquei meus olhos em Nick depois de ver a careta de Sel fazia pra mim.
- Vou falar que a Daniella tava difamando a Holanda pra mim. Falou que não tinha nada de legal lá. – Nicholas fez uma expressão indignada.
- Como assim não tem nada? Claro que tem, sua ignorante! Primeiro de tudo: Tem vários museus pra gente chata como você e o Kevin. Tem a fábrica da Heineken pra gente legal como eu e o Dannyzinho aqui. – Joseph, que até então estava mudo e não olhava pra lugar nenhum, fez um gesto de mãos com as mãos de Nick. – Tem o Amsterdam ArenA pra geral. Tem os bares. Tem os clubes noturnos. E, claro... tem o Bairro da Luz Vermelha. – os meninos se entreolharam com expressões pervertidas. Chel, Sel e Dani semicerraram os olhos nas direções de seus respectivos namorados. – Mas é óbvio que a gente não vai ficar muito tempo nesse lugar horroroso. – James começou a tossir de um modo totalmente forçado, arrancando risadas gerais.
- Gente, como vai ficar a... hum... divisão de quartos? – Jonas perguntou enquanto todos paravam de rir. Pela primeira vez no dia, resolvi levantar o olhar e analisar suas expressões. Senti o clima pesar um pouco. Ou era só uma impressão bem nítida?
- Eu vou ficar com a My, não se preocupe. – me pronunciei, atraindo todos os olhares pra mim. Dei de ombros e passei a olhar para um canto qualquer.
- Não estava preocupado. – ele retrucou, indiferente. Não fiz menção de olhá-lo. – Quero diz...
- Imaginei que não estivesse. – cortei sua frase, agora com o olhar fixado na tela do notebook. – Mas então, gente. – falei, determinada a aliviar o clima. – Os quartos têm frigobar, TV e aquecedores. – comecei a ler os componentes do quarto. – Ah, e no hotel tem piscina, mas acho que isso não vai ser muito útil, já que estamos no inverno... – comentei.
- Eu vou subir. Até mais, galera. – Joe disse em um tom um tom mais baixo do que o normal, girando o corpo na direção das escadas. Liam me lançou um olhar triste, assim como Nick.
Ah tá, agora ele tá pagando de sofredor? Dissimulado.
- Mas como eu ia falar... – My iniciou a frase, tentando contornar o rumo da situação.

- Você realmente acha que vai conseguir ficar de boa com o fato de que vocês estão brigados? – Nicholas indagou, sentando-se ao meu lado na grama do quintal dos Jonas. Alguma música eletrônica embalava a noite enquanto nós bebíamos.
Joseph havia descido do quarto e não aparentava estar mal. Não como eu estava, por dentro. Aquela briga estava me tomando o sono, mas eu não seria idiota a dar o braço a torcer novamente. Se ele quisesse, ele que fosse o bobo da vez.
- Nós sempre estivemos brigados, não é agora que as coisas vão ser diferentes. – observei que Selena nos olhava de longe disfarçadamente. Aposto que fora ela que enviou Nicholas pra falar comigo. Estava muito bem com minha batida e um Marlboro black, obrigada.
Nick ficou mudo por alguns segundos, enquanto isso eu observava a ponta do meu cigarro ser consumida pelo fogo. Eu não estava com vontade de fumar, mas me forçava a fazer isso para ver se aquela porra de sensação relaxante alguma hora chegava. Era isso que tornava os fumantes em viciados em nicotina, não?
- Vocês deviam conversar. – ele murmurou. O olhei de soslaio. Nicholas realmente estava falando aquilo?!
- Ele te contou a história inteira? Desde a parte que começamos a discutir até a parte em que ele me fez falar que o amava e simplesmente me mandou beijá-lo quando eu perguntei se era recíproco? – exprimi minha raiva em soltar aquelas palavras ao aumentar um tom da minha voz.
- O Joe só me falou que não sabia o que te responder. – suspirei profundamente, dando um longo gole em minha batida depois. Tinha que lembrar de perguntar à Chel o que ela tinha usado dessa vez.
- E...? A culpa por nós não estarmos nos falando é dele. E eu não vou pedir pra ele vir conversar comigo, só numa condição de que ele deve se lembrar muito bem. – Nicholas ia começar outra frase, mas o interrompi. – Agora vá até a Selena, fale que estou bem e que ouvi todos os seus conselhos. Também fale que vou pensar no que fazer. – esbocei um sorriso ligeiro e resolvi esticar minhas pernas, apoiando meu corpo em minhas mãos, que estavam rentes à grama. Nick saiu de perto de mim balançando a cabeça negativamente. Respirei fundo, tentando absorver o máximo da brisa anormalmente morna que passava.

Depois de alguns minutos, resolvi que era hora de voltar à rodinha das meninas, que estava perto do som. E, por coincidência, na hora em que me juntei à elas, Selena saiu, indo se agarrar com Nicholas em algum canto. Daniella também arranjou algum assunto pra falar com Kevin e eu permaneci ali, dançando em um ritmo descompassado com as outras duas. Se Chelsea decidisse sair dali, eu ainda teria My. Eu não estava sozinha.
Imagino se Sel também pediu pra Nicholas ir falar com Miley... Provavelmente sim.
- Vamos sentar, Demi? – My perguntou, indicando a mesa dos meninos com a cabeça. Mordi meu lábio. Eu não queria sentar lá, mas era isso ou ficar sozinha. Concordei com a cabeça e fomos em direção à mesa. Sentei-me à ponta da mesa, já que esse era o último lugar vago. Selena e Nicholas ainda estavam dentro da casa.
- Então, em qual data vocês compraram as passagens? – Kevin, que tinha passado uma semana ausente por conta de problemas com a família dele, perguntou.
- Daqui a duas semanas. – ele arregalou os olhos ao que Liam falou. – Era isso ou só em julho, cara. E em Julho não ia ter como.
- Pelo menos não fico naquela expectativa. – Kevin deu de ombros. – Todo mundo checou os passaportes pra ver se tava tudo em dia, certo? – todos acenamos com a cabeça em confirmação, menos Joseph.
- Quem viu isso pra mim foi a minha irmã. – então todos olhamos para Chel.
- Sim, galera, tá tudo em dia. É só embarcarmos. As passagens tão aqui em casa, mas, como eu sou a mais organizada de vocês todos, eu só vou dar no dia. – ri ironicamente, sendo acompanhada por todos. – Tá, tá. Não sou a mais organizada, mas deixa por minha conta.
- É o meu suado dinheiro em jogo, não o jogue fora. – apertei os olhos na direção dela, que concordou freneticamente com a cabeça, rindo depois.
- Por falar nisso, todo mundo já trocou as libras por euros, certo? – James observou o fato de que as moedas não eram as mesmas. Não que eu não tivesse lembrado, porque eu tinha.
- Putaquepariu! Sabia que eu ia esquecer de alguma coisa! – My bateu na testa com a palma da mão.
- Tá vendo, se não fosse o Jamezinho aqui... – Jimmy se vangloriou, fazendo uma expressão convencida. Todos rimos enquanto Chel murmurava alguma coisa pra ele e o dava um beijo rápido.
- Se merecem os dois. – ri suavemente. Então um breve momento de silêncio se formou. Aproveitei para observar todos ao meu redor; My, olhando suas unhas enquanto Liam roía as dele; Chel e James trocando carinhos; Kevin e Dani olhando um ao outro com feições suaves; Joseph, encarando o nada enquanto dava o último gole em sua Heineken. E aí vinha eu: a curiosa olhando a vida dos outros, querendo analisar cada um, comparar cada relação, querendo que as coisas acontecessem assim comigo...que nós estivéssemos predestinados um ao outro, como parecia ser com todos os outros casais. Mas talvez um clichê não era o que estava traçado. Talvez nada estivesse traçado. Nada mais que um espaço em branco, esperando para que eu escrevesse ali o meu destino.
O único problema era que eu não sabia nem por onde e nem como começar a escrevê-lo.

Especial de natal...
POSTANDO ANTES DA HORA...
Esta ai fofoletis....
XD
BJINHUS E FELIZ NATAL A TODAS

AH!! EU ESQUECI DE FALAR NO OUTRO POSTE....
SEJMA BEM VINDAS AS NOVAS LEITORAS...
XD
10 COMENT'S PARA O PROXIMO 

domingo, 23 de dezembro de 2012

Capítulo 1

Things do change. Sometimes
 
 
Há um certo tempo, a palavra “amor” passou a fazer parte na minha lista de sentimentos relativos. Digo, se eu fosse comparar meus sentimentos por minha mãe com os que tenho por meus amigos, eu diria que os por minha família seriam basicamente “amor”, enquanto por meus amigos, seria um simples verbo: “adorar”. Porém, se fossemos comparar Joseph e Timmy, Joseph seria meu verbo “amar” e Timmy, meu “adorar”, embora eu amasse Tim como amigo, e Joseph como namorado – mesmo que eu ainda não tenha assumido sentimento tão forte por ele em voz alta.
Desde a festa de formatura, as coisas têm sido praticamente as mesmas: James e Chel não haviam se desgrudado um segundo sequer; Selena e Nicholas estavam num constante vai-e-vem; My e Liam haviam dado um tempo; Daniella e Kevin ainda namoravam; e aqui vem a mudança extrema: Joseph não havia brincado com meus sentimentos uma vez sequer depois de nós termos ficado naquela noite. Milagres podem acontecer! O mais engraçado disso tudo era ver como nós parecemos termos esquecido de todo o nosso conturbado passado.
Joe não era um ótimo namorado, devo admitir, e acho que não teria me pedido em namoro se eu não tivesse falado que eu não era mulher para dar uns amassos quando ele quisesse.
Jonas possuía um temperamento estranho e explosivo, igual ao meu, o que nos fazia, eventualmente, discutir por bobagens, como agora:
- Sabe o que você faz com esse seu notebook? – indaguei de forma impaciente. – Enfia você sabe aonde! – respondi a minha própria pergunta de forma emputecida. Joe começou a rir, e eu, desconsertada, o fitei.
- Desculpa, é que eu imaginei a cena aqui. – ele gargalhava descontroladamente.
- Nem pra discutir com você, dá. Já conhece a saída. – resmunguei enquanto, ainda mau-humorada, subia as escadas de minha casa com passos firmes. Jonas me puxou pelo pulso e eu recuei até ele.
- Não dá porque eu não quero discutir, você sabe. – sentia sua respiração bater em meus lábios, mas também conseguia sentir o cheiro de hortelã que saía da mesma. Joseph falou com a voz mansa e com os lábios perigosamente perto dos meus. Perigosos o suficiente para me fazer esquecer o fato de que ele queria ficar em casa usando a Internet – o que me fez achar que seria sozinho - no nosso aniversário de um mês. Golpe Baixo.
- Eu também não quero... – murmurei, não fazendo menção de diminuir a distância entre nossas bocas e corpos. – Mas se for para passar o nosso aniversário sozinha e olhando para as paredes, eu prefiro discutir e terminar por aqui mesmo. – fitei seus olhos perdidos enquanto um silêncio estranho estava formando. Então me virei e terminei de subir as escadas, deixando um Joe totalmente confuso no pavimento de baixo.
Assim que entrei em meu quarto, não fechando a porta –esta só era fechada em casos de extremo grau de chateação -, fui até a cama e fiquei deitada na mesma, fitando a televisão, cuja programação estava um saco.
Pela visão periférica, percebi a presença de Joseph na porta, encostado ao batente, com os braços cruzados em fronte ao peito.
- Para quem não queria ficar em casa, você tá parecendo até muito contentada com a idéia... – ele falou simplesmente. Movi meus olhos para seu rosto.
- Namorando, eu não quero ficar em casa, mas já que não sei meu estado civil, vou ficar em casa mesmo. – Joseph fez uma careta quando mencionei que não sabia se estávamos namorando ainda ou não e veio até mim. Mantive meu olhar fixado ao seu, o acompanhando até se deitar ao meu lado.
- Não sabe seu estado civil? – ele perguntou com um sorriso safado no rosto. Jonas possuía um rosto muito expressivo e eu tinha criado um dicionário mental de seus significados. A cada dia eu conhecia uma nova, sem brincadeira.
Seu nariz começou a traçar caminhos na parte do meu pescoço que estava virada para ele. Fechei os olhos.
- Não. – falei com a voz vacilante. Droga de fraqueza.
- Certeza? – Joseph perguntou em um sussurro rouco ao pé do meu ouvido. Devo admitir que, com essa voz tão próxima, eu não sabia nem meu nome. Suas mãos se guiaram até minha cintura. Droga, droga, droga. Cócegas não!
- Não, não! – falei de forma suplicante enquanto escutava-o rir de forma maléfica. As tais cócegas começaram e eu gargalhava, deixando algumas lágrimas caírem pelo canto dos meus olhos.
- Então admite que me ama? – Jonas, cujas pernas agora envolviam as minhas, fazendo-me ficar encaixada embaixo dele, havia parado suas mãos por alguns segundos. Encarei seus olhos enquanto restaurava meu fôlego e me perguntei se eu estava disposta a assumir algo que eu vinha tentando omitir há tempos. Joseph mudou seu sorriso para um que expressava curiosidade e felicidade simultaneamente.
- Admito. – falei baixinho.
- Não ouvi! – Jonas ameaçou mexer suas mãos. Soltei um gritinho afetado. – O que foi que você disse?
- Que eu admito! – exclamei, vestindo meus lábios com um sorriso sincero. Joe sorriu de igual forma, relaxando suas mãos, o que me permitiu rolar e ficar de joelhos com ele entre minhas pernas.
Suas mãos perdidas foram pegas pelas minhas e postas acima de sua cabeça.
- E você? – perguntei de um jeito charmoso perto de seus lábios. Jonas deixou seu sorriso sincero para trajar um que era um tanto quanto pervertido.
- Eu o quê? – Joseph tentou mexer as mãos, mas eu as mantive presas. Sorri de forma vitoriosa.
- Você admite que me ama? – indaguei, ainda com um sorriso que demonstrava felicidade por estar no controle.
- Dá pra me beijar logo? – Joe falou de um jeito impaciente e eu quis matá-lo por ser tão insensível.
- Não. Não dá, Joseph. – proferi de forma fria e saí de cima dele, indo para a sala e fazendo questão de bater a porta fortemente ao passar pela mesma.
Burra. Idiota. Tola. Fácil. Eu me xingava mentalmente por ter me declarado antes dele. Eu já sabia que isso aconteceria. Eu devia saber que isso iria acontecer.
- Demi! – a voz dele ecoou pela sala e eu não fiz menção de desenterrar o rosto de minhas mãos. Senti meus olhos queimarem de tristeza. – Demi. – sua voz foi amaciada.
- Eu não acredito que eu admiti pra você que te amava e você simplesmente não ligou! – esbravejei, ouvindo minha voz ser abafada pela palma de minhas mãos.
– Eu... Me desculpe, eu não queria parecer rude. Você sabe que namoro não é coisa pra mim – ótimo, agora ele terminaria comigo em pleno um mês. -, mas eu quis mudar isso... – levantei o olhar.- por você. – Joe sorria de forma tímida e desconsertada, porém, com uma leve tristeza. – Eu vou mudar mais, eu juro. – ele se ajoelhou a minha frente e apoiou a cabeça em meu joelho. – É só uma questão de tempo. – tirei as mãos do rosto e encarei seus olhos suplicantes. – Me desculpe, por favor. - prendi o lábio inferior com os dentes da frente.
- Quanto tempo? Eu não quero estar com você sabendo que você não sente nada por mim. – fui fria como parecia ser o coração de Joseph.
- Eu sinto algo forte por você sim, Demetria! – Joe pegou em minhas mãos. Por Deus, mas que droga! Eu não podia chorar ali. Desviei meu olhar para que ele não visse algumas lágrimas escorrerem por minha bochecha. – Eu só não sei se é “amor”. Você é importante, você é minha namorada. – ele largou minhas mãos e guiou as suas até minha face, me fazendo virar em sua direção. Joe enxugou aquelas lágrimas estúpidas e sorriu de forma meiga. – Eu acho que te amo. – não, não era isso que eu queria escutar no nosso aniversário de UM MÊS!
Envolvi suas mãos com as minhas e as retirei de meu rosto.
- Então quando você tiver certeza do que sente, você volta aqui e me diz. – falei enquanto levantava e subia as escadas com passos fortes e firmes. Fechei a porta do meu quarto rápida e fortemente para evitar que ele escutasse meu soluço, que estava sendo reprimido desde que eu havia começado a subir as escadas.
Disquei os números de Miley rapidamente. Fixei meus olhos na imagem de um Joseph revoltado atravessando a esquina enquanto esperava que ela atendesse.
- Alô? – serenamente, ela atendeu. Eu queria tanto estar calma assim. Comecei a soluçar. – Quem é? Demi?
- My, - choraminguei depois de um tempo. – vem pra cá? – implorei, secando as lágrimas com as mangas da blusa.
É, talvez as coisas não tivessem mudado tanto assim.
 
10 coment's para o proximo
 
DEPENDE DE VOCÊS A VELOCIDADE DAS ATUALIZAÇÕES....
 
Estou morendo de saudades de conversar com vocês....
Bjinhus..
;)

domingo, 16 de dezembro de 2012

OLHA QUEM ESTA DE VOLTAA....

Menias me desculpe pelo sumiço, mas foi necessario.....
Mas estou de volta e espero que ano tenham me abandonado.
Estarei dando continuação a Heartbreaker II- Julia Soares..
XD
Se mostrarem que nao me esqueceram eu posto ainda o primeiro capitulo HOJEE...


BJS E SAUDADES IMENSAE DE VOCÊSSSS XD