domingo, 27 de maio de 2012

Capítulo 17

And everytime I fall...

Troquei de roupa, decidida a sair pela vila para espairecer. Quem sabe não fizesse amigos por lá?
-Sol, vou dar uma volta por aqui e quando voltar, como o bolo que você fez, ok?
-Tudo bem, só tome cuidado.
-Pode deixar. – foi a última coisa que disse antes de fechar a porta da casa.
Enquanto andava na direção do lago, pude perceber que há poucos metros havia dois meninos conversando. Fitei o que olhava na minha direção. Aparentemente alto, moreno, bonito. É, nada mal.
Passei por eles, sabendo que estava atraindo olhares. Sorri, jogando, delicadamente, o cabelo para trás e continuando o caminho para o lago.

Gastei uma boa parte da tarde andando por ali, o que foi bom para esquecer um pouco dos problemas. Ou melhor, do problema.
Retornei à casa, me deliciando com um generoso pedaço do bolo de Solange.
-Então, Demi, não quer me contar o que houve? Você parecia tão tristinha hoje de manhã.
-Meninos, como sempre. – dei uma garfada no bolo, vendo-a assentir com a cabeça.
-Você gosta dele e ele não gosta de você? Ou você já passou dessa fase?
-Essa fase era moleza. – ri frouxamente. – Digamos que eu me apeguei demais a um sentimento que não tinha tanto fundamento.
-E você resolveu vir pra cá pra esquecer desse sentimento? – concordei com a cabeça, terminando de mastigar a última garfada.
-E pensar no que fazer também. –complementei.
-Bom, então aproveite essas quase duas semanas pra pensar, porque quando você voltar é bem capaz que tudo volte à tona e você fique pior do que eu imagino que tenha ficado. – eu amo a Sol por ela ter esse jeito de mãezona.
-Eu pensarei, pode ter certeza.
-Saiba que eu estou aqui sempre, mocinha.
-Eu sei, Solzinha. – ela sorriu e me abraçou, fazendo com que eu sentisse vontade de chorar. Em momento algum eu tinha compartilhado se quer um pedaço dessa história com qualquer pessoa. Não que Chelsea não contasse como pessoa, mas ela não era tão racional assim, já que estava dentro da história.
-E se esse menino te fizer ficar triste de novo, manda ele aqui que eu dou um jeito. – Sol riu, me fazendo rir também.

Depois de algumas (muitas) horas de sono, coloquei um short não muito curto e uma blusa branca de alça. Desci, a fim de conversar com Solange. Assim que pisei na cozinha, escutei vozes que não eram nem do meu pai, nem da Sol.
-Alguém a mais em casa? – respondi assim que a avistei, pegando uma maçã do cesto e me sentando no balcão.
-Seu pai não te contou do churrasco?
-Não. – arqueei uma sobrancelha. Eis que eu vejo aquele mesmo garoto do dia anterior entrando no ambiente. Me perguntei o que ele estaria fazendo ali.
-Achei que ele avisaria. – Sol falou, se guiando para o quintal e não fazendo menção de me apresentar ao menino.
Joguei minha maçã no lixo e desci do balcão, sob os olhares do menino, que bebia uma cerveja. Quando ia sair do cômodo, meu pai chegou.
-Filha, este é seu primo, Nick. Nick, essa é Demetria. – mirei o menino nos olhos, sorrindo amigavelmente e fazendo um gesto com a cabeça como se o cumprimentasse. – Agora que estão formalmente apresentados, vou pegar a carne e ir assá-la.
-Certo, pai. – novamente sorri, saindo do cômodo e indo para uma das espreguiçadeiras na beira da piscina.

-Já conheceu a Mary? – Nick perguntou assim que se sentou a uma cadeira próximo da qual eu estava sentada, bebendo suco.
-Mary? Não. – respondi assim que dei um gole no meu refrigerante.
-A namorada do seu pai. – cuspi todo o conteúdo de minha boca para o lado oposto ao menino.
-Namorada? – arregalei os olhos, me perguntando por que meu pai não teria me falado dela antes.
-É, eles já tão juntos há alguns meses.
-Ele não me contou. Na verdade, eu não converso com ele tem tempos. – Então eu vejo uma menina loira, de cabelos lisos, magra, com um short curtíssimo e regata vermelha colada ao corpo, vindo na nossa direção. Seria a Mary?
-Ei, baby. – a tal menina se aproximou de Nick, dando um selinho no mesmo. É, definitivamente não é a Mary.
-Demetria, Anne. Anne, Demetria. – sorri para a menina, concluindo que eram namorados. Droga, tudo o que eu precisava, um casal pra alegrar minhas férias. YEY!
-Você deve ser a prima do Nickzinho, certo? – a loira perguntou, me encarando com aquele par de olhos verde-água.
-Certo. E você, a namorada? – ela confirmou com a cabeça, sorrindo abertamente.
-Por falar em namorada, já conheceu sua madrasta? – Ótimo! Até a namorada do meu primo conhece minha “madrasta”.
-Não, ainda não. Nem sabia que ela existia, já que meu pai tratou de esconder isso de mim. – levantei rapidamente, deixando meu refrigerante cair. Andei apressadamente pela beira da piscina. Precisava sair daquele ambiente! Tudo aquilo me lembrava DELE.
Sair de lá foi uma escolha errada? Pode ter certeza. Senti meu pé derrapar e quando dei por mim, já estava na piscina. Subi para a superfície rapidamente, sob os olhares de todos os adultos, que estavam rindo de mim. E também sob o olhar malicioso de meu primo. Obrigada, Senhor!
Minha blusa branca estava transparente e pra completar, estava ventando fraco, mas estava ventando. Obrigada, novamente, Senhor!
Olhei para meu pai, que agora estava rindo na companhia de uma mulher loira ao mesmo tempo em que a dava selinhos. Senti meus olhos encherem d’água e corri pro quarto, resmungando tudo quanto era palavrão.
Bati a porta com força, tirando minha blusa e sutiã molhados, trocando-os por outros secos.
-Que droga! Por que comigo? – olhei pela janela do meu quarto, podendo admirar o casal namorando e meu pai e a tal Mary também. Me sentei na cama e fiquei encarando a parede por um tempo, quando escuto batidas na porta.
-Demi? – resmunguei ‘hum’ à voz feminina que me chamava. – É a Anne, posso entrar?
-Ah, pode, claro. – ela entrou, se aproximando e se sentando ao meu lado na cama.
-O que houve?
-Nada. Acho que é TPM, sei lá. – lancei um sorriso frouxo. Eu não queria falar sobre isso com ninguém, muito menos com uma desconhecida.
-Eu sei que você acabou de me conhecer, mas não custa nada se abrir comigo, né? Até mesmo porque a gente vai se ver raramente, isso se nos vermos. – Verdade, não tinha visto por esse ponto.
-Você quer que eu comece falando sobre minha vida entediante e não sortuda no ramo do amor ou no porquê de eu ter saído daquele jeito lá debaixo?
-Pelo que mais te incomoda.
-Difícil. Mas acho que começarei pela minha vida chata. –ela assentiu com a cabeça, como se falasse para eu começar. – Bom, eu amava um menino, que era um dos mais populares do colégio, e ainda é, mas enfim... Numa festa há 3 anos e meio atrás, falaram que eu queria ficar com ele e eu recebi um fora humilhante. Como se não bastasse, no início desse ano eu passei a andar com a irmã dele, conseqüentemente, indo à casa do mesmo. Certa vez eu dormi lá e no meio da noite fui à cozinha, sendo que ele apareceu por lá depois, me passou uma cantada e eu dei um fora nele. Nisso, adianta a fita em uns meses e chega até semana passada, quando começou a excursão do colégio até Paris. Nessa viagem a gente ficou, ele foi super lindo, charmoso, fofo na forma dele, etc. Então foi eu chegar em casa pra ver no facebook dele um recado da ex-namorada, atual, sei lá, dizendo que tinha escutado que nós tínhamos ficado e que agora tinha certeza que ele fazia de tudo pra ficar com ela. Ele respondeu dizendo que já tinha falado isso pra ela. Conclusão, eu servi de “missão” – fiz as aspas com os dedos – para que ele se resolvesse com a menininha lá. – respirei fundo, retomando o fôlego, já que havia falado um pouco rápido demais. Anne me olhava, assustada.
-Primeiro, respira. – nós rimos. – Segundo, e você ainda pensa nele? Você não devia nem lembrar que ele existe depois do que ele fez. Garota, bola pra frente. Esse menino é um idiota que não merece que você fique mal por causa dele. – ela se levantou, gesticulando rapidamente com as mãos enquanto falava, parecendo uma daquelas negras do gueto. Péssima comparação, mas vocês entenderam.
-Eu to tentando. – falei em voz baixa.
-É difícil? É. Mas o que não nos mata somente nos deixa mais forte, certo?
-Certo. – sorri frouxo.
-E agora me conte o que houve pra você sair furiosa daquele jeito lá da piscina?
-Só fiquei chateada por meu pai não ter me contado que estava namorando. Não entendo por que ele escondeu isso de mim, sabe?
-De repente ele queria fazer surpresa, ou não te chocar. – a loira falava com a voz calma.
-Ou simplesmente quis esconder de mim.
-Pára de drama, cara. Ele ‘tá feliz com ela, não ‘tá?
-‘Tá, eu acho.
-Então fique feliz por ele. Agora vamos descer. – ela me puxou pela mão, fazendo com que eu levantasse.
-Ok. – sorri, abrindo a porta do quarto e descendo com ela.

-Filha, vem cá. – assim que desci, meu pai me chamou. Soltei a mão de Anne, que ainda me puxava, para que eu não voltasse pro quarto.
-Fala, pai. – cheguei perto dele, que sorria abertamente para mim enquanto abraçava a tal Mary pelos ombros.
-Demi, eu tenho que te contar uma coisa. – SÉRIO? EU NEM TAVA SABENDO DE NADA.
-O que? – me fiz de desentendida.
-Eu ‘tô namorando. – Não me diga! – Eu não te contei antes porque nunca soube como falar isso.
-Tudo bem, mas com quem? – sorri amigavelmente.
-Com a Mary, essa linda mulher aqui do meu lado. - a mulher, que aparentava ter a idade dele, sorriu para mim, me cumprimentando com os dois beijos na bochecha.
-Oh, Marcus, não seja mentiroso. Linda é sua filha. – Isso, tenta agradar à filha.
-Obrigada. – agradeci, sem graça.
-Tudo bem, querida?
-Tudo certo e com você?
-Ótimo. – sorrimos amigavelmente.
– Foi bom conhecer você. – daqui a pouco eu vou aplicar botox, assim não preciso fazer esforço pra sorrir. –Mas agora vou conversar lá com a Anne e o Nick, depois nos falamos. – lancei um sorriso sincero e me virei, escutando-os comentar algo sobre mim.
Mirei Anne, que me olhava apreensiva.
-Que foi? – arqueei uma sobrancelha.
-Nada, ‘tava pensando. O que falaram?
-Ele só me apresentou à ela.
-Ah, sim. – a loira, agora se sentava no colo do namorado. – Então, Demi, amanhã à noite vai ter uma festa no bar aqui da vila. ‘Tá afim?
-Qual é o tipo de festa? Beba até cair?
-É, nesse estilo. Beba até cair escutando música, para falar a verdade. – ela riu.
-Eu vou, ficaria sem nada pra fazer em casa mesmo.
-Então eu passo aqui antes de ir.
-Ok. – assenti com um sorriso, engatando depois em um papo que Nick havia puxado. É, eles formavam um casal bonitinho.

Os adultos começaram a ir embora, o que indicava que o churrasco estava chegando ao fim.
-Demetria, vamos lá na quadra? O pessoal ‘tá lá.
-Ahm, acho melhor não. Vão lá com seus amigos. – sorri agradecida. Eu realmente não queria ficar sobrando.
-Eu não vou te deixar sobrando lá, vem. –e novamente ela me arrastou pela mão.
-O que você não pede rindo que eu não faço chorando.
-Cruz credo! Não chore mais, vai ficar desidratada daqui a pouco. – ela riu e eu dei um tapa de leve em seu braço.
-Chata! – Incrível, mas eu me sentia confortável fazendo essas brincadeiras com ela.

Chegamos à quadra em menos de 5 minutos. Reparei na quantidade de jovens que moravam naquela vila e me assustei com isso.
-Fala, pessoal! – Anne cumprimentou todos que se encontravam numa rodinha. Senti todos os olhares virarem na minha direção e corei levemente por isso. –Essa aqui é a Demi, prima do Nick. – aqueles 3 jovens que estavam na rodinha me cumprimentaram, alguns com aceno de mão, outros com um “oi” tímido. Sorri em resposta, sendo puxada para me sentar no chão.
-Demi, esses são: Cameron, – então ela apontou para um menino aparentemente alto e de cor mais escura, não chegando a ser negro.- Timmy - um menino de cabelos castanhos ondulados e olhos verdes, sorriu para mim.- e Martha. - uma linda menina, de aparência frágil e lisos cabelos negros, sorriu timidamente.
-Então, Demi, o que faz por aqui? – Cameron me perguntou.
-Meu pai perguntou se eu queria passar as férias na casa dele, então eu aceitei.
-Por livre e espontânea vontade? – seu tom de voz estava surpreso. – Você devia estar com problemas, porque ninguém em sã consciência gostaria de vir pra essa cidadezinha que nem cinema tem.
-Pare de ser dramático, até parece que estamos no fim do mundo. – Martha revirou os olhos.
-Eu realmente estava com problemas. – admiti.
-‘Tá vendo, Martha? – O moreno zombou da menina.
-Mas, contudo, está sendo bom ficar aqui.
-Claro, com a gente por perto, a diversão é garantida, meu amor. – Anne falou em um tom divertido, o que nos fez rir.
Martha começou a falar da vida de uma garota que também estava na quadra. E mesmo que eles tentassem não me deixar excluída, eu já estava.
Minha cabeça começou a vaguear sobre o que estaria acontecendo lá em casa agora. O que as meninas estariam fazendo, se elas estavam sentindo tanto a minha falta quanto eu estava, se a Chelsea brigou com o Joseph. Então alguém me tirou de meus pensamentos.
-Elas são muito fofoqueiras, não? – Timmy riu, me fazendo sorrir.
-Mulheres, né...
-Me espanta você não estar querendo saber de tudo o que elas estão falando.
-Nhá... tenho coisas melhores pra pensar. Certo, não tão melhores.
-Páre de pensar então.
-Como se fosse fácil. -falei mais para mim mesma do que para ele.
-Vamos tentar. Me responde rápido, ok? – concordei com a cabeça. – Preto ou branco?
-Preto.
-Cachorro ou gato?
-Gato.
-Montanha ou praia?
-Praia.
-Amigos ou família?
-Amigos.
-Chuva ou Sol?
-Chuva.
-‘Tá vendo? Consegui te manter longe dos pensamentos por quase 1 minuto. – ele sorriu.
-Oh, Timmy, você é demais! – nós rimos.
-Obrigado, obrigado.

-Gente, já ‘tá tarde, acho melhor eu ir.
-Ah, Demi, fica mais...
-É, vamos brincar de verdade ou conseqüência! – Martha deu a idéia e todos concordaram. Esse jogo não me trazia recordações boas, não mesmo.
-Eu... receio que eu tenha que ir.
-Demi, pára de cu doce, fica aqui!
-Certo, certo. – resmunguei.
-Alguém tem uma garrafa? – Cameron perguntou a um grupo que estava sentado perto da gente. Inesperadamente, eles tinham uma.
-Eu começo! - Martha disse, pegando a garrafa da mão do moreno. – Nick pergunta para Anne.
-O que você quer, amor?
-Verdade.
-É verdade que você me trocaria pelo Brad Pitt? – eles riram, parecia algum tipo de piada interna.
-Avaliando todos os aspectos, acho que vale mais a pena manter uma relação com você. Corro menos risco de um pé na bunda. – todos rimos enquanto Nick fazia uma cara de indignado.
Em um movimento rápido, Anne girou a garrafa.
-Cameron pergunta para Timmy.
-O que você quer, cara?
-Conseqüência.
-Eu te desafio a... – ele pareceu pensar por alguns segundos, trocando olhares cúmplices com Martha e Anne. Arqueei uma sobrancelha, torcendo para que isso não significasse o que eu estava pensando. – beijar a priminha linda do Nick. – eu engoli em seco, fuzilando Anne com o olhar. Ela sabia minha condição de fossa, como ela estava fazendo isso comigo?
-Se ela topar, eu cumpro o desafio. – certo, agora eu era novamente um “obstáculo” para o desafio ser cumprido.
-Demi...? – todos os olhares novamente se direcionaram para mim. Suspirei alto. Um beijo não faria mal, faria?
-Eu topo. – tentei esconder meu certo nervosismo com um tom de indiferença. Por mais que já fossem quase 4 da manhã, ainda tinha muita gente na quadra, por isso os outros meninos fizeram uma barreirinha para nós dois.
-Certo, vão logo. – Ao que Cameron falou, eu olhei para Timmy, que se aproximava de mim com um sorriso meigo. Eu sorri de volta, aproximando, em resposta, meu rosto do seu. O menino pôs seu peso sobre sua mão direita e acariciou minha bochecha com a esquerda. Ouvimos alguém limpar a garganta, como se estivessem mandando nós nos apressarmos. Então eu fechei os olhos, sentindo a respiração de Timmy se tornar mais próxima e seus lábios se encostarem aos meus, causando uma sensação entre o agradável e o bom. Logo aprofundamos o beijo, e não foi como tinha sido com o Jonas. Talvez Paris tivesse feito ser bom.
Talvez.
Quando escutamos Cameron novamente limpar a garganta, percebemos que era hora de parar. Assim que nos afastamos, lancei um sorriso tímido a ele, me virando para os outros em seguida. Tim girou a garrafa.
-Martha pergunta para Demi.
-O que você quer?
-Verdade. – respondi sem nem pensar.
-Você gostou de ter ficado com o Timmy? – PORRA! MARTHA E CAMERON, O CASAL MAIS DISCRETO DO MUNDO!
-Erm... pode pular a pergunta? – ela me repreendeu com o olhar. – Certo. Erm... é, eu gostei. – depois de responder, senti minhas bochechas queimarem e passei a fitar o chão.
-Bom, acho que por hoje já chega, né? – Anne falou rapidamente, antes que alguém pudesse comentar mais alguma coisa.
-Também acho. – concordei em voz baixa. Todos se levantaram, então eu repeti suas ações. –Alguém me diz qual é a direção da minha casa? Eu estou mais perdida que cego em tiroteio aqui.
-Segue reto, vira à primeira direita, segue até a terceira linha de casas e... – enquanto Timmy ia me explicando, eu ia tentando acompanhar seu raciocínio, mas acho que me perdi depois de virar a 4ª esquerda de algum lugar. – Eu te levo lá, é melhor. – ele falou, provavelmente, ao observar minha cara de confusão.
-É, é melhor. – concordei. – Mas você vai pra essa direção?
-Não exatamente, mas fica perto da minha casa.
-Então Timmy leva a Demi em casa, o Nick me leva e a Martha e o Cameron sabem se virar. Boa noite, ou bom dia, então, pessoal. – Anne raciocinou, indo na direção oposta àquela que Timmy passou a me guiar.

Avistei a casa do meu pai a poucos metros, então comecei a pensar no que dizer para a breve despedida.
-Eu também gostei. – ele falou após alguns instantes de silêncio, quando havíamos acabado de subir as escadas para a porta de entrada.
-Oi? – como fui pega de surpresa, talvez eu tivesse escutado alguma coisa errada.
-Eu também gostei. Sabe, do desafio.
-Ah sim. – eu corei, agradecendo pela única luz ser a dos postes de iluminação da rua. Mesmo naquele “semi-breu”, eu pude notar que ele se aproximava.
-E você deixaria eu repetir mesmo que fosse fora da brincadeira? – ele perguntou em um tom mais baixo, já que estava próximo agora. Eu murmurei um ‘uhum’ como resposta, fazendo com que ele se aproximasse mais ainda e me beijasse, sendo correspondido de imediato.


Continua...


Eita meninas muitas clma nessa hora!!
Por favor nao matem o gato do Joe nao!! ;0
Bjs e espero que estejam gostando!! ;)

7 comentários:

  1. O M G !
    QUE PERFEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEITO! *o* Estou boba! Eu não estou gostando dessa fic. ESTOU AMAAAAAAAAANDO!

    Posta logo!!!!!!!! RAAAAAAAPIDO!!!

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  2. LOGICO Q O MATO.. DEIXOU A DEMI ESCAPAR ASSIM? Q ESSE CARA É Ñ GUARDEI O NOME... SEJA MAIS LINDO Q ELE O Q É MEIO IMPOSSIVEL NÉ? E O DEIXE COM CARA DE TACHO.. POR SABER Q A DEMI JA PARTIU PRA OUTRA... POSTAAAAAAAAAAAAAAAAA

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  3. Demi pegadora. hahahahaha

    Posta logo!

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  4. Tá bem na história, nos inter tendo nela amiga, gostei de ver, nem precisa de mim pra criar essa super história...#Parabéns Pam :D
    Saudaaaaaaaades miga

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