domingo, 19 de fevereiro de 2012

Capítulo Oito
Parte 2


No dia seguinte Demetria acordou melhor do que pensava que estaria. Era só um dia como qualquer outro, pensou. Mas sentiu sua garganta se fechar ao encarar a data. Exatamente um ano. Isso era muito ou pouco? Ela nunca sabia. Se você via uma criança de um ano pensava que ela era muito nova, tinha nascido praticamente ontem, mas ao pensar que passou 365 dias sem sua filha, isso parecia uma eternidade. Uma eternidade que só iria aumentar ao longo dos anos. O primeiro ano de muitos.
Ainda estavam de manhã, ela tinha o dia inteiro para enfrentar.
Tomou um banho demorado e então foi tomar café-da-manhã. Encontrou Catherine sentada na mesa da cozinha, parecendo só a esperar. Ela olhou para Demi com pena, já esperando que a irmã agisse depressivamente.
- Hey, como você está? – Perguntou – Quer que eu faça alguma coisa para você?
- Não, Cath, está tudo bem – Falou, enquanto pegava sua xícara e começava a preparar seu chá – Eu vou sair daqui a pouco, se Jim tentar falar comigo, diga que eu fui trabalhar, tudo bem?
- Não acredito que você ainda não contou para ele o que aconteceu. Isso foi uma parte da sua vida, Demetria, se você quiser ter um relacionamento sério com ele, não pode esconder isso.
- Olhe agora quem dá conselhos amorosos para mim – Ela riu, sem humor – Eu só estou esperando o momento certo. Não é exatamente um assunto que eu tenha facilidade em falar, ok?
- Eu sei, desculpa. Mas isso é sério, você tem que contar – Ela encarou Demi, que se estivesse esperando que ela concordasse, o que não aconteceu – Certo. O que você vai fazer hoje?
- Eu estava pensando em... Visitar Stella – Demetria falou, meio incerta – Levar algumas flores, não sei, acho que é isso que as pessoas fazem, não é?
- Se você precisar de companhia...
- Não, eu tenho que fazer isso sozinha. Mas obrigada, Cath, obrigada por estar aqui agora e durante todo esse ano, quando eu precisei – Ela abraçou a irmã.
Elas não falaram mais nada durante o café, apenas comeram em silêncio. Quando Demetria avisou que estava saindo, Catherine apenas acenou. Estava nervosa por ela, não sabia como Demi ia aguentar esse dia, ainda mais sozinha.

Demetria dirigiu até o cemitério quase sem pensar. Só tinha ido até lá uma vez, no enterro e mesmo assim nem estava completamente presente no dia. Ficara por apenas alguns minutos, até que a levassem de volta para a casa e lhe dessem remédios para que ela se acalmasse. Depois disso, nunca teve vontade de ir até lá... Até agora.
Do outro lado da rua, tinha uma floricultura, onde Demetria parou para comprar uma flor. Ela nem sabia qual era o tipo, nunca entendera muito de plantas, mas achara aquela bonita o suficiente para Stella. Por um momento pensou se deveria só deixar o buquet ali e alguém iria tirar quando a flor ficasse murcha? Ou ela apenas iria apodrecer ali? Era irônico que não queria deixar a flor se decompondo, mas sua filha poderia ficar. O pensamento era tão perturbador que Demetria o varreu para fora de sua mente.
Depois de andar um pouco, ela parou na lápide com o nome de Stella. O cemitério era em um jardim bem verde, decorado com lápides cinzas. Era um lugar agradável, quando morresse, Demi queria ser enterrada ali.
Demetria ajoelhou-se ao lado da lápide de Stella, colocando o buquet na grama. Ela parou por um momento, pensando no que tinha vindo fazer ali, então passou os dedos pelo mármore onde o nome de sua filha estava cravado, por um momento se sentiu conectada com Stella.
- Eu sinto tanto sua falta – Murmurou, sabendo que estava parecendo uma maluca, para os que passavam – Eu queria que você estivesse aqui, Stella, você era o equilíbrio que eu precisava, você era minha vida. Eu não estava preparada para te perder – Sussurrou, sentindo as lágrimas começarem a aparecer – Mas você tinha outros planos, não é? Às vezes eu queria ter uma certeza de que Deus existe, porque assim eu saberia que você não teria ido à toa. Talvez assim eu não me sentisse tão culpada por ter te perdido.
Ela parou por um momento, olhando para os lados, apenas para notar que estava sozinha.
- Eu errei com você, Stell. Eu deveria estar lá para você, mas eu não estive, não é? Eu não estive lá para te ajudar... E então você se foi, porque eu falhei. Eu falhei como mãe. E eu sinto muito por isso. Você merecia ter tido pais melhores... Pais que cuidariam bem de você e não deixariam você ir, então você teria vivido alguma coisa, talvez até os cem anos, quem sabe!? – Ela riu, enquanto as lágrimas rolavam, sua voz já não saia mais direito, por causa do choro, mas ela continuou – Acho que eu não deveria mais chorar. Eu deveria ficar feliz por pelo menos ter tido a chance de viver isso. Ter tido a chance de ter uma filha como você. De ter tido um marido como Joe, e uma família com tanto amor para dar. Me desculpe, Stella.
A última frase não deu para ser ouvida, então ela apenas começou a chorar. Ela soluçava, tanto que as pessoas que passavam paravam para olhar, alguns até perguntavam se estava tudo bem e ela precisava de ajuda. Todos ali tinham perdido alguém ela pensou, mas de algum modo ela sentia que tinha perdido mais.
- Já faz um ano, mas às vezes eu ainda acordo pensando que tudo não se tratou de um pesadelo – Ela continuou a falar, já mais calma – E ainda dói como se fosse ontem. E dói tanto, querida. Eu estou melhor em esconder. Já não choro mais todo dia e posso passar algum tempo sem nem me lembrar de nada, apenas ignorando o mundo. Mas no fundo está lá, só esperando um momento de fragilidade para voltar com toda força. Como agora, por exemplo.
Ela parou de novo, enxugando as lágrimas discretamente, mas sabendo que seria impossível disfarçar, seu rosto já estava completamente inchado. Ela olhou para o céu por um momento. Só conseguia ver o sol brilhando, apesar do céu estar bastante nublado. Mesmo de dia, as estrelas ainda estavam lá, ela pensou, você não podia vê-las, mas elas estavam. Ela imaginava que era a mesma coisa com as pessoas que já se foram. Não é porque elas eram fantasmas, vagando por ali, Demetria não acreditava nisso, mas porque elas estavam guardadas no coração de cada um e ali elas viveriam para sempre.
- Eu estou saindo com um outro homem – Falou, como se confessasse isso para a filha – O nome dele é Jim, ele trabalha comigo e eu gosto bastante dele, acho que você iria gostar também. Eu ainda amo seu pai, mas sem você tudo ficou tão difícil. Não é fácil compartilhar a dor, aceitar que a outra pessoa está sofrendo tanto quanto você e não poder se apoiar nela. É mais fácil simplesmente se fechar em seu mundo, mas aí você acaba afastando os outros e ficando sozinha. Foi isso que aconteceu comigo. Ao te perder, eu perdi a mim mesma, a minha vida e a minha família. Eu estraguei tudo, não foi, Stella? Agora é tarde demais e eu tenho que aproveitar o que eu tenho, o que na verdade é bastante coisa. Eu tenho Jim, Catherine, Kevin, agora voltei a falar com Selena. E eu ainda tenho você, não é? Apesar de tudo, você ainda está aqui comigo, me guiando, mesmo sem saber.
Demetria ficou calada por um momento, apenas aproveitando o momento, sentindo como se realmente estivesse conversando com Stella. Ela não se sentia maluca. E, pela primeira vez em um ano, ela não sentia como se faltasse um pedaço. Estava completa.
- Eu te amo, filha, Espero que eu tenha te mostrado isso enquanto pude – Murmurou – Acho que eu nunca tive a oportunidade de te dizer isso, mas espero que você descanse em paz.
Mesmo que parecesse um pouco inadequado, Demetria beijou a lápide, e deixou as lágrimas a molharem. Em uma pequena parte de seu coração, ela esperava que as lágrimas ressuscitassem sua filha, como em um conto de fadas. Mas contos de fadas não aconteciam na vida real, as pessoas que morriam continuavam mortas para sempre. Demetria continuou a chorar em silêncio ali, enquanto as lágrimas caiam, ela sentia a dor diminuindo.
Ela estava com a vista embaçada demais para notar Joe ali parado a observando. Ele estava há algumas lápides de distância, não podia escutar o que ela dizia, mas conseguia ver que ela falava alguma coisa. Ao invés de pensar quão estranho era aquilo, ele achou adorável. Dolorosamente adorável. Lágrimas escorregavam por seu rosto, e ele não sabia se eram por Stella, por Demi ou por ele mesmo.
Pensou se deveria se aproximar, mas achou inapropriado. Aquele era o momento de Demetria com Stella, ele não iria atrapalhar. Por mais que tivesse vontade de ir até lá e abraçá-la, ele não podia o fazer. Por isso, apenas deu meia-volta, engolindo o choro e voltando para casa. Ele visitava Stella todo mês, para ele já era algo normal, mas para Demetria aquilo era especial, ele sabia. Ela finalmente estava aceitando completamente que Stella não voltaria. Talvez um dia ela estivesse pronta para voltar para ele. Talvez, ele pensou, ele devesse parar de sonhar e esperar o impossível. Demetria tinha um namorado agora, ele já soubera por Kevin, não tinha mais espaço para ele em sua vida. Ele deveria fazer o mesmo. Mas era mais fácil falar do que fazer, ele só conseguia mesmo esquecer seus problemas quando estava bêbado, o que andava acontecendo frequentemente nos últimos meses. Assim mesmo que Demetria nunca voltaria para ele.
Mas ela está melhor assim, ele pensou. Com ele, Demetria nunca conseguirá deixar o passado de lado.

Demetria levantou-se rapidamente quando a campainha tocou. Ela tinha chegado em casa fazia algumas horas, e apesar de já ter tomado banho e lavado o rosto, ele continuava inchado e ela continuava se sentindo miserável. Talvez comer a faria se sentir melhor. Ela não tinha comido nada desde o café-da-manhã, e passara o dia inteiro sentada em um cemitério conversando com sua falecida filha e chorando, isso sim era um dia produtivo. Apesar de tudo, fora um dia produtivo, conversar com Stella lhe fizera bem.
Ela abriu a porta, esperando pelo entregador de comida tailandesa, que estava subindo de acordo com seu porteiro. Mas não foi ele quem Demetria encontrou, e sim Jim. Ela parou franzindo a testa.
- Jim, o que você está fazendo aqui?
- Eu vim te fazer companhia... O porteiro me disse para subir. Eu sei que você disse que estaria estressada, mas eu não me importo.
- Bom, você não pensou que talvez eu quisesse ficar sozinha? – Ela perguntou, irritada por Jim ter aparecido, ele podia pelo menos ter ligado antes.
O entregador apareceu ali, e Demetria o recebeu, ignorando a presença de Jim. Perguntou-se se deveria fechar a porta, convidá-lo para entrar ou apenas continuar encarando. Ela, inconscientemente, optou pela terceira opção, e ficou parada segurando seu pedido, esperando que Jim dizer alguma coisa.
- Você andou chorando? – Ele perguntou, passando a mão pelo rosto de Luv e ela se afastou na mesma hora – Eu posso entrar?
Demetria não falou nada, apenas saiu da frente da porta, dando espaço para que ele passasse. Quando Jim entrou, ela o seguiu, fechando a porta. Ela sentou-se na mesa de jantar, que já estava com um copo e uma bebida em cima. Porque estava com medo e porque simplesmente estava com muita fome, Demi começou a jantar, ignorando Jim.
- Desculpa por aparecer assim – Ele falou, depois de uns cinco minutos em silêncio – Eu não achei que você fosse ficar irritada... Pensei que fosse ficar feliz em me ver. Mas, bom, se você quiser, eu posso ir embora.
- Não – Ela murmurou, então engoliu o que estava comendo – Desculpa, Jim, não é sua culpa. Eu estou feliz em vê-lo sim – Demi segurou a mão de Jim, com medo de falar algo errado – É só que hoje não é um bom dia, eu só queria ficar sozinha.
- Você deveria ter me dito isso ontem de manhã então... – Ele murmurou – Como foi seu dia hoje?
Demetria congelou. O que ela poderia falar? Ela iria mentir de novo, inventar uma programação qualquer? O conselho de Catherine soou em seu ouvido. Se ela queria realmente ter um relacionamento sério com Jim, ela tinha que contar para ele sobre seu passado. Mas como ela poderia contar? Ela nunca tivera que explicar para ninguém o que aconteceu, todos que ela conhecia, acompanharam o que ela passou.
- Foi um dia difícil – Ela optou por falar, esperando para ver se Jim faria outra pergunta, mas quando ele permaneceu calado esperando que ela continuasse, Demetria suspirou continuou – Eu fui no cemitério.
- Por quê? – Jim parecia mais confuso do que nunca agora – Você me disse que iria trabalhar... Isso não faz parte do seu trabalho, faz? Organizar enterros? – Demetria deu um pequeno risinho com a última frase, mas continuou séria.
- Não, eu fui visitar alguém – Ela continuou explicando – Eu menti para você mais cedo, porque eu não queria ter que conversar sobre isso.
- É o seu marido, não é? Quer dizer, você usa essa aliança e tal. Eu sinto muito, eu achava que você estava só se divorciando...
- Não, Jim – Ela o cortou – Não fui visitar meu marido. Eu me casei com Joe há cinco anos atrás – Demi começou, avisando Jim com o olhar, que não era para ele interrompê-la – Nós estávamos muito apaixonados um para o outro, a banda estava fazendo sucesso e nossa vida era uma maravilha. Em pouco tempo, eu engravidei e nós tivemos uma linda menininha, Stella. E nós éramos muito felizes, Stella aprendia tudo muito rápido, e crescia rápido também. Às vezes, Joe viajava para fazer shows em outros lugares, e eu ficava com Stella em casa, mas quando nós nos reencontrávamos, nossa família parecia ainda mais unida.
Demetria sentiu a primeira lágrima escorrer, mas a limpou rapidamente. Não era hora para chorar, ela já tinha esgotado sua cota de choro naquele dia. Jim não falou anda, enquanto Demi tentava se recompor, ele parecia ainda absorver toda informação que lhe fora jogada.
- Ano passado, - Demetria continuou – Joe e os meninos saíram para uma turnê na América. Eu e Stella o encontramos na Califórnia, para passarmos as férias. Mais ou menos na terceira semana lá, Joe e Stella saíram para um passeio, eu preferi não ir e ficar em casa – Contar seus planos para aquela noite para Jim lhe pareceu inapropriado. Demetria engoliu o choro e se preparou para contar – Eles sofreram um acidente de carro. Joe ficou bem, mas... Stella não sobreviveu – Nessa hora, as lágrimas realmente começaram a cair – Hoje faz um ano.
Jim não sabia o que falar, por isso apenas se aproximou de Demi e a abraçou. Ela não fugiu do abraço, apenas continuou a chorar, até se acalmar, então se ajeitou na cadeira e limpou o rosto. Como Jim ainda não tinha pronunciado nenhuma palavra, Demetria resolveu continuar a falar, enquanto ainda tinha coragem.
- Nos primeiros meses, eu estava muito mal. Tentei me suicidar, eu ignorava todo mundo, não deixava que me tocassem, ficava no quarto de Stella, fingindo que ela ainda estava ali. Joe eventualmente acabou cansando de me esperar. Eu não o culpo, ele estava sofrendo tanto quanto eu, e precisava de mim, mas eu o afastei e o culpei pelo acidente. Ele foi embora fazer outros shows e seguiu com a vida, então eu comecei a me tratar, me mudei, voltei a trabalhar. Nós nunca nos divorciamos – Ela completou – Eu entendo se você não quiser ficar comigo depois disso, Jim. Eu não devia ter escondido isso de você, eu sei que não é fácil ficar com alguém que já tem toda essa bagagem...
- Ei, pare com isso – Ele falou – Estou aqui com você, Demi. Não vou dizer que isso não me surpreendeu, e eu realmente não sei o que dizer. Eu sinto muito, por sua filha e pelo seu marido também... Mas eu estou com você agora, ok? Quando você precisar, eu estarei aqui, para enfrentarmos isso juntos. Eu te amo, Demi.
Demetria não respondeu, apenas o abraçou e o beijou. Não conseguia dizer que amava Jim, talvez não o amasse ainda, nunca tinha parado para avaliar seus sentimentos. Mas estava feliz por ele estar ali.
Em algum lugar perto dali, Joe bebia sua garrafa de vodka sozinho. Ele segurava o copo com a mão direita, enquanto possuía uma foto na mão esquerda. As lágrimas caíam enquanto ele via uma foto de família. Ele sentia tanta falta de suas garotas. Ficou com raiva ao pensar que naquele momento Demetria provavelmente estava com seu novo namorado, por um momento cogitou rasgar a foto, mas não conseguiu. Ele apenas guardou a foto no fundo da gaveta novamente, limpando as lágrimas e bebendo mais um gole.
Ele pegou um telefone, cansado de ficar sozinho e ligou para o número de uma mulher que tinha conhecido umas semanas antes. Se Demetria podia ter companhia, ele também podia.

10 comentários:

  1. AAAAAAAAAAH PRIMEIRAAAA o Joe e um besta, ele devia ter ido la consolar a Demi, e a Demi nao pode ficar com Jim bleeeh eu sinto vontade de vomitar com esse romansezinho deles, emfim POSTA LOGO

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  2. esse Jim ta pedindo pra apanhar RUM.... deixa a Demi voltar com o Joe CARAMBA! Joe pare d encher a cara e de sair com essas piranhas e v[a logo na caaa da Demi pra vcs voltsrem! postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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  3. O Joe é um bobão ele tinha que ter ido falar com a Demi... e concordo cm a Lala o Jim ta pedindo para apanhar...
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    BeiJemi

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  4. OMG, pq o Joe não foi falar com a Demi ein ?
    perfeito, posta logo *---*
    beiJemi

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  5. Selinho amor :)
    http://joedemiparasempre.blogspot.com/2012/02/divulgacoes-e-selinhos.html
    beiJemi :)

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  6. uu que diva vc
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    Jim que stupido(tiro na cara dele)
    uu joe e demi merecem ficar juntoss
    postaaaaaaa

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  7. aaaaaaaaaaaaaaaa que triste :( a demi tem que voltar com o joe pra eles serem felizes de novo!
    Posta maaaaaaaaaaaaais

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  8. cap perfeito....

    tadinho do joe...e da demi tbm...

    qru jemi

    bjo bjo e posta logo

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  9. selinho pra vc http://lala-eternamentejemi.blogspot.com/2012/02/aaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.html

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