Desde já agradeço os comentários, desejo as novas seguidoras que sejam bem vindas...
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Explicação.- LEIAM POR FAVOR
Meninas, eu sei que vai fazer quase um mês que não posto. Mas é que estou no ultimo ano da faculdade e preciso correr atras do meu TCC - trabalho de conclusão de curso. Esta apertado porque a minha colega que iria me ajudar mudou de cidade e agora estou sozinha - SOFRENDO. Por isso estou sem tempo pra escrever, vou fazer o possível pra escrever e deixar salvo por aki, que fica mais fácil pra mim posta. Só peço ENCARECIDAMENTE- IMPLORANDO- que não me abandonem, porque não abandei vocês ta. Só espero que compreendam. Vou ver se a minha prima faz isso pra mim, não vou deixar você na mão só um pouquinho de paciência.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
UHSM- Capitulo 1 - parte 8
QUANDO
Demi pegou o trem de volta para Oakland, e a seguir o ônibus até o apartamento,
já estava na hora de levar TIM ao medico.
O
doutor confirmou o que ela já sabia: Tim estava com infecção no ouvido e tinha
garganta inflamada também.
-
Acha que teremos de nos preparar para a cirurgia - disse o doutor - Telefone quendo ele estiver bem, e marcamos
para dali a algumas semanas.
Demi
concordou, embora se sentisse frustrada, pois estava consciência de que não
podia adiar mais o telefonema para seus pais na Geórgia. Não tinha duvidas de
que eles lhe mandariam dinheiro. O que temia eram as exigências que viriam
juntas, as cordas com que eles a atacariam. E se o chefe cumprisse as ameaças,
ela teria de pensar em conseguir outro emprego. A magia do Dr. Golding estava
começando a passar.
Mãe
e filho pararam na farmácia da clinica e aviaram a receita, depois pegaram o
ônibus de volta para o apartamento. O ponto ficava a alguns quarteirões de
casa; Demi segurava Tim pela mão enquanto subia os degraus até a calçada. Ele
caminhava mais devagar do que na ida a cidade.
-
Esta se sentindo mal de novo, amigão?
Tim
so afirmou com a cabeça, sem responder.
-
Aqui, monte no cavalinho.
Demi
se ajoelhou para que Tim subisse nas suas costas. Ela se ajeitou até conseguir
segurar direito as pernas do menino e o levou até a porta do edifício Embarcadero
Arms, onde o colocou no chão. Alguém tinha deixado a porta aberta de novo,
escorada por um tijolo.
O
prédio era de uma casa vitoriana, gigantesca e velha, que tinha sido dividida em cinco apartamentos. No saguão de
entrada havia caixas de correspondência e uma escada que levaria direto ao
segundo andar. Sem elevador. Após verificar suas correspondências, Demi passou
em silencio pela porta do Sr. Jacobsen. O passatempo dele era reclamar do
barulho dos vizinhos, sobretudo sempre que Tim brincava com o velocípede no
apartamento ou ficava muito agitado e começava a correr.
Ela sentiu uma pontada de tristeza ao pensar que seu filho não tinha uma casa melhor, um lugar mais seguro para brincar. O quintal dos fundos do prédio estava coberto de mato. Demi tinha medo de deixar Tim brincar lá desde que vira os cães pitbull do vizinho correndo soltos; percebeu que poderia passar por entre as tabuas que faltavam na cerca. O lado pobre da cidade ao era um bom lugar para criar um filho.
Tentou repelir tais pensamentos e sorrir para Tim enquanto subiam a escada. As bochechas dele ainda eram rechonchudas como as de um bebê. Seu cabelo, cortado como a de um indiozinho, balançava quando ele andava. Era um menino doce, mas estava crescendo. Faria cinco anos no outono.
Tim sorriu de volta pra ela, com as bochechas vermelhas e redondas como pequenas maças, e os olhos franzidos até quase se cerrarem atrás dos óculos. Em breve precisaria de outro exame de vista e óculos novos. Demi sentiu mais uma pontada de angustia e desejou poder fazer alguma coisa por Tim sem precisar ficar sempre contando centavos.
Talvez devesse voltar para Geórgia. Não amava Bobby Semple, seu namorado do segundo grau, mas sabia que ele continuava a esperar por ela. Pelo menos Tim teria um pai e uma casa decente.
Subiram o ultimo lance de escadas e atravessaram o corredor até o apartamento no segundo andar. Demi lutou com a fechadura, que estava emperrada. Forçou a lingueta como cartão de plástico do Safeway Club, com o qual obtinha descontos naquela rede de supermercados populares, e ficou forçando a porta para frente e para trás, até que enfim se abriu. Quando pegou o cartão, percebeu marcas no portal, como se um dia alguém tivesse aberto a porta com um pé-de-cabra.
Depois de acomodar Tim no sofá, passou a meia hora seguinte preparando o jantar para os dois- mais sopa de macarrão com frango e purê de batata, porque a garganta de Tim ainda doía. Como ele estava muito doente para ir à creche no dia seguinte, Demi teria de pedir a Sra. Weaver para cuidar dele novamente.
- Vamos ler três ou quatro livros. – propôs Tim.
Leram os prediletos do garoto: Sirene na noite, O carteiro e o porquinho e A camisa vermelha. Eram 8:00h quando ela terminou de lavar os pratos e o levou para cama.
Demi tomou dois comprimidos de analgésicos e se deitou no sofá, ajeitando a almofada atrás da cabeça. O rosto do Dr. Golding lhe veio a mente. Ele tinha os olhos apertados de preocupação, e aquele ar que a fizera sentir que poderia confiar nele. Repassou os acontecimentos da manha e recordou-se de como ele passara as mãos pelos cabelos curtos e pretos de vez em quando, como se estivesse frustrado por causa dela. Relaxou e adormeceu.
O telefone a arrancou de seus sonhos e fez seu coração martelar. Pensou em deixa-lo tocar, mas não queria acordar Tim. Atendeu ao quarto toque.
- Porque demorou tanto? Fiquei sentada aqui a tarde inteira – ralhou Selena, preenchendo o silencio da sala mesmo pelo telefone. – E então?
-Então o quê?
-Bem, como foi?
-Foi bem.
Demi percebeu que não queria contar nada a Selena sobre o Dr. Golding. Alguma coisa no modo como havia aberto o coração, no jeito terno com que ele a escutara parecia intima demais para compartilhar com Selena. Com qualquer pessoa.
-Então conte! –Selena exigiu.
-Não a nada pra contar. Só falei das coisas que estavam me incomodando.
- E o que ele disse?
Agora que pensava a respeito, Demi se deu conta de que na verdade ele não tinha dito nada. Mas não poderia contar isso. E, mesmo se tentasse, não conseguiria expressar o conforto de ter o Dr. Golding, tão firme e gentil, sentado a poucos centímetros de distancia enquanto chorava.
-Bem... Falou um monte de coisas. – intimamente, ela chamou a si mesmo de mentirosa.
-O quê, por exemplo? Conte!
- Não sei Selena. Meu Deus, você deveria procura-lo. Eu me sinto mal por você ter paga pra mim, em vez de ter ido você mesma. – Selena fizera questão de dizer a Demi que estava adiando seis segundo recondicionamento de vida para que Demi pudesse ter o dela primeiro.
- Não seja boba. Eu quis fazer isso por você. Vou de novo ao mês que vem.
Demi teve pensamento fugaz de que, se o recondicionamento de 21 dias cumpria o prometido, não seria preciso ir mais de uma vez, mas decidiu não dividir esse pensamento com Selena. Em vez disso, tentou encerrar rapidamente a conversa.
-Bom, de qualquer modo, foi bom. Bom de verdade.
-Ótimo. Então você fico feliz por ter ido.
Demi balançou a cabeça, cansada. Selena era assim. Sempre que fazia alguma boa ação, queria que você agradecesse repetidamente.
- Estou feliz, Selena. De verdade. Obrigada de novo.
- Talvez agora você consiga alguma perspectiva em relação a voltar para a Geórgia. Quero dizer, você poderia se dar bem lá.
Selena vivia dizendo a Demi que ela deveria pintar, voltar para a escola ou trabalhar o suficiente para realizar uma exposição.
Havia algumas coisas que Selena não entendia, pois não tinha filhos e também não conhecia muito cobre arte. Demi não podia simplesmente se sentar a cada cinco minutos de folga e pintar. Era preciso ter um espaço. Um espaço em casa, coisas que Demi na verdade não tinha, e na vida, coisa que Demi definitivamente não tinha.
- Você esta apaixonada?- Selena era o tipo de mulher com pendor para se encantar com terapeutas masculinos.
- Não, não estou- disse Demi, exausta, mas sentiu um pequeno ardor na face ao se recordar do Dr. Golding a ouvi-la chorar.
- Ele não é bonito? Certas pergunta que ele me fez foram muito fortes. Eu achei que ia morrer.
Demi viu mais uma vez o rosto do Dr. Golding a sua frente e, de algum modo, não gostou do caminho que a conversa estava tomando.
Felizmente, Sel continuou, sem esperar a resposta:
- Ele falo sobre regressão hipnótica?
- Não. Talvez fale disso mais tarde.
- Disse alguma coisa sobre celebrar sua individualidade essencial? É sobre isso que vai ser o novo livro dele.
- Não. Não disse. – a cabeça de Demi recomeçou a latejar. Selena preparava outra rodada de perguntas quando ela a interrompeu: - Preciso desligar Selena. Estou exausta.
Selena costumava ficar furiosa quando Demi queria desligar antes dela considerar a conversa terminada, mas, dessa vez isso não ocorrer:
-Ah, meu Deus, claro. Você deve estar exausta. A terapia faz isso. É uma coisa muito intensa.
Demi se despediu, desligou o telefone e foi para a cozinha preparar o almoço do dia seguinte. Por fim, caiu na cama, pensando na ultima coisa que Selena tinha dito.
E percebeu que, provavelmente pela primeira vez desde que se tinham tornado amigas, as duas estavam em pleno acordo.
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Desculpem a demora. Mesmo sem comentários estou postando... "/
segunda-feira, 8 de julho de 2013
UHSM- capitulo 1 - parte 7
AGORA,
depois da consulta com o Dr. Golding, já de volta a estação, ela sentia no
rosto o frescor que as lagrimas haviam trazido, como se ela tivesse limpado sua
tristeza e aberto caminho para outra coisa. Como tinha mais alguns minutos de
espera antes que o trem de Oakland chegasse, sentou-se no banco e remexeu na
bolsa até encontrar o pequeno bloco de
desenho e o lápis que sempre carregava, mas que nunca tinha tempo de usar.
Com
riscos amplos, tentou capturar o rosto do Dr. Golding. Quando terminou, afastou
o desenho e franziu os olhos para observa-lo melhor. Sorriu. Ali estava ele. Os
cabelos pretos, curtos, o topete no meio da testa, as rugas finas de cada lado
da boca, a pequena cicatriz logo a baixo do olho esquerdo, o queixo quadrado,
e, melhor de tudo, a expressão - sobrancelhas ligeiramente arqueadas, linhas
suaves ao redor da boca. Sim, era ele.
Ela
sorriu outra vez e guardou o bloco e o lápis. O trem estava chegando. Respirou
fundo e pôs de novo a mão no peito, como se quisesse certificar de que a
sensação reconfortante ainda estava ali. Mal podia esperar até quinta-feira.
JOE
foi de carro para onde sempre ia quando precisava pensar. Tinha mandado limpar
o terreno, mas apenas isso. Parou a picape embaixo de um agrupamento de
carvalhos, puxou o freio de mão e abaixou o vidro da janela. O lugar trazia uma
sensação de paz. Por isso gostava dele. Se prestasse atenção, podia ouvir o
riacho gorgolejando entre as pedras. Pensou durante um minuto em sair do carro,
mas decidiu ficar na cabine e refletir. Tirou da lancheira de metal um dos
sanduiches de atum que tinha preparado de manhã. Parecia ter sido a dias.
O
que fazer? Poderia telefonar para Golding e jogar o problema no colo do
psicólogo. Demi era paciente dele, afinal. Mas o sujeito esta sendo submetido a
uma cirurgia do coração. Joe deu uma mordida no sanduíche, sem sentir-lhe
gosto, e descartou essa possibilidade.
Poderia
telefonar para o numero da emergência na secretaria eletrônica e passar toda
aquela confusão para eles, deixando que transmitissem a Demi Lovato a mesma
mensagem que ele próprio havia recebido naquela manhã – que Dr. Golding tinha
sofrido um ataque cardíaco. Não precisaria revelar a ela que Golding o mandara
apanhar a chave com a segurança, nem que ele enviara para o medico um fax com o
orçamento da reforma. Tampouco seria necessário revelara exigência de Golding
de que o serviço fosse concluído nas três semanas que o psicólogo passaria
convalescendo do implante de quatro pontes de safena (cirurgia que consiste em
implantação de novas veias no paciente). Então Demi Lovato descobriria sozinha
que cometera um erro. Não. Joe rejeitou essa opção. A imagem da moa de ombros
trêmulos que lhe veio a lembrança lhe dizia que essa era uma má ideia.
Ele
abriu a garrafa térmica e serviu-se de um copo de café forte. Poderia se
encontrar com ela na quinta-feira para lhe recomendar outro psicólogo.
Inventaria um motivo que fosse para o bem dela. Mas alem de não conhecer nenhum
psicólogo, a toda hora ouvia falar de algum canalha que se aproveitava de
garotas como Demi, solitárias e ingênuas. E se ela terminasse na mão de um
deles?
Demi
tinha dito que voltaria na quinta-feira as 11:00h. Sem saber o que fazer, Joe
simplesmente confirmara com a cabeça e dissera alguma coisa estúpida, como
“cuide-se”.
Ele
sabia que era loucura. Não conhecia nada sobre psicologia. Só sabia construir e
consertar coisas. Mas, pelo que Demi lhe contara, isso fazia parte do problema.
Seu chefe era maluco, ele se sentia triste porque o filho não tinha ai e estava
preocupada com a possibilidade de zombarem do menino na escola porque o menino
usava capa de super-homem o tempo todo. Alem, disso seu apartamento era um
pardieiro e a fechadura da porta estava quebrada. Depois de ouvir tudo sem
distrair com a teoria, Joe tinha chegado a um diagnostico simples: o principal
problema de Demi Lovato era não ter quem a ouvisse. Estava totalmente sozinha.
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Divulgação:
Blogs da fofa da Gaabs, espero que gostem
Red Blood
Sexy Silk
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Comentários respondidos
Desculpem a demora, estava doente e não deu pra fazer a maratona no sábado porque eu não tinha passado pro pc a historia ainda. Bom postei 3 capítulos e espero que não me matem.. XD Irei postar mais assim que passar pro pc, ou seja quem sabe hoje ou amanha...;)Divulgação:
Blogs da fofa da Gaabs, espero que gostem
Red Blood
Sexy Silk
UHSM- Capitulo 1 - parte 6
Ela
desceu assim que ouviu o som do programa today,
que lhe chegava pelo tubo do aquecimento, vindo da televisão da Sra. Weaver
no andar de baixo. A Sra. Weaver disse que ficaria feliz em tomar conta do Tim
durante algumas horas, e Tim ficou feliz em ir. Ele gosta da Sra. Weaver, que o
mimava descaradamente. Ela chegava a deixar escondido pequenos brinquedos
embrulhados, para que ele descobrisse quando a visitasse.
-
Tim, vá olhar na gaveta de talheres e
veja se acha alguma coisa. – disse Sra. Weaver quando Demi o levou para baixo.
Tim voltou com um grande sorriso no rosto, balançando um frasco plástico cujo
liquido servia para fazer bolhas de sabão.
Mesmo
assim, quando a prota da Sra. Weaver se fechou, Demi já estava começando a
pensar duas vezes na decisão de procurar o Dr. Golding. Continuo angustiada com
o problema do Tim durante todo o trajeto até a estação de de BART, o trem
subaquático que faz viagem de oito minutos de Oakland a São Francisco. Já esta
no trem, assim que ele entrou no túnel, Demi experimentou a sensação
aterrorizante de estar totalmente sozinha, seus problemas parecendo tão
esmagadores quanto as toneladas de água e terra acima do túnel.
Mais
um dia perdido por qualquer motivo e ela estaria desempregada. O que faria,
então? O que Tim faria? Começou a tremer. E se não conseguisse outro trabalho?
Perderia o apartamento. Ela e Tim ficariam sem teto. Teria de voltar para a
casa dos pais. Demi não sabia exatamente por que tal possibilidade lhe trazia
um desapontamento tão amargo. Só sabia que, sempre que pensava a respeito,
sentia-se como se alguém muito precioso tivesse morrido.
Sentiu
um aperto na garganta. Tentou se acalmar, se distrair, mas a carga continua de
autoacusações e medo surtiu efeito.
Demi
chorou o tempo todo dentro do túnel, cobrindo o rosto com as mãos para abafar
os suspiro. Mesmo sabendo que as pessoas deviam estar de olhando, ainda se
debulhando em lagrimas quando a composição chegou guinchando a estação Union
Square, e continuou chorando ao desembarcar e subir até a calçada, e morro
acima até o consultório do Dr. Golding.
UHSM- Capitulo 1- parte 5
Pouco
importava. Teria de ligar de novo dizendo que precisava levar Tim ao medico. E
o Sr. Brinnon voltaria a ameaça-la de demissão, como fizera da ultima vez
em que ela telefonara avisando que não
poderia ir trabalhar porque Tim estava
gripado.
Na
ocasião, o homem prometeu “aliviar o assunto” se Demi almoçasse com ele para
“conversar a respeito”.
Demi
imaginou como seria desagradável um almoço com o Sr. Brinnon, e nem quis pensar
em como seria fazer qualquer outra coisa com o Sr. Brinnon tivesse em mente. O
simples fato de sentir aquelas mãos úmidas em seus braços quando ele se
inclinava para verificar seu trabalho bastava para fazê-la estremecer de repugnância.
Enquanto
preparava um pouco de sopa de massinha com frango para o desjejum de Tim, Demi
tentou não pensar no fato de que o Sr. Brinnon tinhs prometido demiti-la se ela
“não controlasse o problema das ausências.” Não haveria problema de ausências,
recordou ela com um rompante de raiva, se a prometida licença médicas e as
férias que deveria fazer parte do novo emprego tivessem se materializado. Mas,
em vez disso, fora colocada numa espécie
de limbo empregatício, que o banco chamava de “grupo de trabalho
temporário”. Ao teria permissão de sair depois que conseguisse convencê-los de
que não tinham cometido um erro em contrata-la.
Demi
trouxe a refeição de Tim. Ele estava no sofá,
numa manta e apoiado em almofada como um reizinho, assistindo a um desenho
animado. Suas bochechas redondas estavam um tanto avermelhadas nessa manhã, e
seus olhinhos azuis brilhavam pós trás dos óculos.
-
Aqui esta, amigão – disse ela, ajeitando a bandeja sobre o colo do menino.
Pôs
as mãos em sua testa. Estava mais fria. O Tylenol fizera efeito. Mesmo assim,
ele precisaria ir ao medico para que fosse receitado um antibiótico diferente.
E para marcar a cirurgia. Ela telefonaria para os pais depois de jantar e
pediria o dinheiro. Repeliu o pavor que esse pensamento lhe causou, alisou o
cabelo de Tim e sentou-se na beira da cama enquanto ele tomava a sopa.
Por
fim, pegou o telefone e ligou para o Sr. Brinnon. Ele fez um silencio de mau
agouro quando ela mencionara
cirurgia e falou que precisaria tirar o
dia de folga para levar Tim ao medico. Então, seus piores temores foram
confirmados.
- A
senhora esta avisada, Sr. Lovato – disse ele naquela rosnado baixo em que
transformava sua voz em tais ocasiões. –
Caso se ausente do trabalho por qualquer período nos próximos três
meses, por qualquer motivo, não se incomode de voltar. – E desligou na cara
dela.
Demi
sentiu-se na borda de um precipício. Subitamente, tudo parecia complicado
demais. Era como se estivesse sendo puxada de um lado por Tim e do outro pelas
coisas de que precisava para sustenta-lo.
E por seus pais, que a perturbavam por telefone para que volta-se para
casa; até mesmo por Selena, que supostamente era sua amiga. Percebeu que estava
perdendo a parada. Foi então que decidiu manter a consulta com o Dr. Golding.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
VOLTEI...- MARATONA
Peço desculpas pela demora nas atualizações...
Estava em semana de prova e estava muito dificil..
Como eu nao tenho o livro no computador não tive tempo para digitar...
Mas agora fechei i semestre o/// - passei em todas- uhuullll ~ ignorem.. kkkkkkk
E vou postar com mais frequencia...
No sábado faço maratona....
;)
Estava em semana de prova e estava muito dificil..
Como eu nao tenho o livro no computador não tive tempo para digitar...
Mas agora fechei i semestre o/// - passei em todas- uhuullll ~ ignorem.. kkkkkkk
E vou postar com mais frequencia...
No sábado faço maratona....
;)
domingo, 23 de junho de 2013
Novas seguidoras....
Seja bem vindas as novas seguidoras.
Desde já agradeço.
XD
Bjs Fofolet's...
E aproveito pra esclarecer as coisas. Estou em prova final na faculdade, como muitas sabem estou no 6º aemestre e não é facil e preciso de tempo pra dedica aos estudos. Essa semana e semana que vem ai acabam. Então estarei postando com menos frequência, espero que entendam.
XD
Bjs Fofolet's...
quinta-feira, 20 de junho de 2013
UHSM - Capitulo 1 parte 4
Demi experimentou uma sensação estranha ao
sair do consultório do Dr. Golding. Era no peito, logo abaixo das costelas.
Colocou a mão e quase sentiu quente e brilhante.
Sua
amiga Selena estava certa. O Dr. Golding era espantoso. Ela mal poderia
acreditar que tinha sido apenas uma hora. Bom, um pouco mais. Sentia-se um
tanto egoísta por ter tomado tanto tempo do doutor, e um pouco mais que egoísta
por deixar que Selena pagasse- o que a fez recordar que o doutor não tinha
falado em dinheiro. Selena devia ter mandado um cheque, mas precisaria
perguntar. Ela nunca tinha ido a um psicólogo antes e não imaginaria como essas
coisas eram tratadas. A simples ideia lhe era estranha. De algum modo, o Dr.
Golding parecia mais um amigo gentil do que alguém que estava recebendo mil
dólares para ajeitar a sua vida.
Tirou
os mil dólares da cabeça e de novo saboreou a sensação de calor no fundo do
peito: o conforto dado pelo Dr. Golding. Tinha sentado naquele sofá branco, com
almofadas brancas nas costars, arte abstrata em todas as paredes. Contara tudo
ao Dr. Golding - que tinha vindo com Will, de Dawson, na Geórgia, para estudar
arte, mas teve de abandonar a escola e trabalhar em tempo integral quando ficou
grávida e os dois separaram; falou do desapontamento que causara aos pais e
sobre o seu trabalho pavoroso; sobre o sofrimento de Tim, o filho de quatro
anos, crescendo sem pai. Falou sobre o assédio do chefe e até mesmo sobre a
irritação diária que era morar em cima do Sr. Jacobsen. O Dr. Golding não era o
que ela havia esperado, de jeito algum, sentado a centímetros de seus joelhos,
usando roupas simples, apenas ouvindo enquanto ela chorava e falava. Mas tinha
olhos gentis, claros, de um verde honesto, cujos cantos se franziam de
preocupação quando a ouviu.
E
pensar que ela quase havia cancelado a consulta! Ouvira toda a conversa fiada
de Selena sobra o recondicionamento em 21 dias do doutor, fizera um arranjo
para mudar a hora do almoço, a fim de frequentar as sessões sem faltar o
trabalho, mas, ainda assim, duvidara o tempo todo de que isso lhe faria algum
bem. Quase cancelaram na noite anterior ,
enquanto esfregava a banheira com alvejante, tendo Tim pendurado nas costas. “Não
preciso de um psicólogo”, murmurou pra si mesmo, enquanto esfregava as manchas
de ferrugem e apertava a torneira ao maximo para que parasse de pingar. Precisava
de alguém pra consertar as coisas. Um pau-pra-toda-obra.
Até mesmo naquela manha, quando a vida, como acontecia normalmente, apresentou objeções a tudo que ela queria fazer, Demi quase desistiu de comparecer à consulta com o Dr. Golding. Tinha despertado de um sono profundo por volta das 4:00h da madrugada e encontrou Tim de pé em cima dela. O menino estava fungando, tinha chorado. Tivera outra dor de ouvido e inflamação na garganta. Ela lhe deu um poço de Tylenol infantil e o enrolou numa manta de lã; os dois adormeceram no sofá da sala de estar, porque os ouvidos de Tim melhoravam quando ele estava sentado. O pediatra da clinica comunitária dissera no mês anterior que Tim precisava se submeter a uma cirurgia para equalizar a pressão dos ouvidos. Só essa providencia impediria que infeccionasse com tanta frequência. Dissera também que ele precisava operar as amígdalas. Demi tinha ficado quieta. Não possui seguro-saúde. O doutor sugerira então uma ultima estratégia: receitaria uma dosagem fraca de antibiótico. Aparentemente, porem, nãotinha dado certo.
Até mesmo naquela manha, quando a vida, como acontecia normalmente, apresentou objeções a tudo que ela queria fazer, Demi quase desistiu de comparecer à consulta com o Dr. Golding. Tinha despertado de um sono profundo por volta das 4:00h da madrugada e encontrou Tim de pé em cima dela. O menino estava fungando, tinha chorado. Tivera outra dor de ouvido e inflamação na garganta. Ela lhe deu um poço de Tylenol infantil e o enrolou numa manta de lã; os dois adormeceram no sofá da sala de estar, porque os ouvidos de Tim melhoravam quando ele estava sentado. O pediatra da clinica comunitária dissera no mês anterior que Tim precisava se submeter a uma cirurgia para equalizar a pressão dos ouvidos. Só essa providencia impediria que infeccionasse com tanta frequência. Dissera também que ele precisava operar as amígdalas. Demi tinha ficado quieta. Não possui seguro-saúde. O doutor sugerira então uma ultima estratégia: receitaria uma dosagem fraca de antibiótico. Aparentemente, porem, nãotinha dado certo.
Da
poltrona da sua sala de estar, Demi não ouviu o radio relógio junto a cama
despertar as 6:00h; eram quase 7:30h quando acordou. Nessa hora deveria estar
no ônibus, a meio caminho da Bay Bridge, onde desceria diante das colunas de
mármores do banco Northern California para estar sentada a sua minúscula mesa
quando o chefe, o Sr. Brinnon, fizesse a ronda.
sábado, 15 de junho de 2013
UHSM -Capitulo 1- parte 3
Em
vez disso, ouviu-se dizendo outra coisa.
- É
a nova moda, o dia “informal”- respondeu, após um rápido momento de hesitação.
Em
seguida, percebeu que tinha acabado de perder a chance de colocar as coisas em
pratos limpos.
- Eu
achava que o dia informal era sexta-feira.
Como
não conseguiu pensar numa resposta, Joe deu de ombros e colocou outra mentira
em cima da que havia acabado de contar:
- Ei
tinha de fazer alguns serviços no consultório- disse, sentindo o rosto
esquentar.
Demi
assentiu distraidamente e, depois de uma pausa começou a falar de novo.
Que
diabo foi aquilo? – perguntou Miley uma hora depois, quando Demi Lovato se foi.
– Aquela garota passou por mim como se eu nem estivesse aqui.
-
Ela estava pertubada- defende-a Joe- Estava com muitas coisas na cabeça.
- E
quem é você? Madre Teresa? O que você fez? Ouviu a historia inteira?
-
Boa parte.
Miley
se levantou e junto suas coisas. Virou-se e franziu a testa quando viu que ele não vinha atrás.
- O
que você esta fazendo?
Joe
estava abrindo cada uma das gavetas da mesa da secretaria. Não encontrou
qualquer agenda. Ligou o computador.
- O que
você esta fazendo? – repetiu Miley
-
Procurando o endereço ou o numero de telefone de Demi Lovato.
-
Pra quê? – Miley levantou uma das sobrancelhas.
-
Preciso ligar pra ela.
-
Porquê?
-
Pra resolver uma coisa. – Joe franziu a testa. O computador de Golding não era
parecido com o seu.Mexeu nele durante um minuto e tentou ignorar Miley, cujas
perguntas estavas ficando incisivas.
-
Resolver o quê?- a voz de Miley assumia um tom agudo.
Quando
Joe levantou os olhos, viu que o rosto branco da mulher já exibia uma expressão
de tempestade. Ele deu um suspiro exagerado.
-
Acho que houve um pequeno mal-entendido. Ela pensa que eu sou
Golding.
-
Você não disse que o doutor não estava?- A voz de Miley permanecia
perigosamente calma.
-
Vou fazer isso. –disse Joe, mantendo os olhos fixos no computador.
- E
se não achar o numero dela?
Joe
deu de ombros.
- Na
pior das hipóteses, vou ter de encontra-la aqui na próxima consulta, na
terça-feira, e contar. Mas não vai ser preciso. Tem de estar aqui, em algum
lugar.
Joe
pensou no obvio e foi até o catalogo telefônico, mas não havia Demi Lovato ou
Demetria Lovato na área baía. Antes de desistirem, ele e Miley examinaram cada
centímetro quadrado do consultório de Golding sem encontrar um único vestígio
de informação sobre a mulher. Era como se o doutor nem mesmo soubesse que ela
existia. Com o ultimo pensamento antes de saírem, Joe pegou o livro de Golding, O recondicionamento em 21 dias, na prateleira atrás da mesa.
-
Nada disso teria acontecido se eu tivesse tido uma chance de falar com ela
antes de você. – Miley estava ao lado dele, sentada no banco do carona de sua
picape Ford.
E
ela estava certa, percebeu Joe,
enquanto tomava a autoestrada 101 para Petaluma. Ficou um pouco tremulo quando
pensou na teia de mentiras que havia tramado. Mas, apesar da encrenca em que se metera, precisava admitir que se
sentia um pouco feliz por Miley não ter conseguido falar primeiro com a Demi
Lovato.
-
Ela esta pensando que você é o doutor. – disse Miley
- Eu
sei. – Joe podia sentir a tensão travando suas palavras.
-
Ela não achou estranho o modo como você esta vestido?
- Eu
disse que era um dia informal.
Após
um silencio de alguns segundos, Miley deu uma risada alta, espalhafatosa.
- Deus
tenha misericórdia... Ah, ah, ah! Por que você não disse simplesmente a
verdade?
Joe
deu de ombros e se deu conta de que a desculpa era esfarrapada.
-
Não sei. Não consegui. Ela estava tão... sofrida. Parecia que eu era a sua
ultima esperança.
-
Bom, sem dúvida ela vai descobrir a verdade quando Golding voltar, daqui a três
semanas.
-
Até la ela já vai ter acabado.
-
Ah! Isso mesmo- disse Miley, com uma entonação de sarcasmo. – Eu esqueci, ela
foi fazer um recondicionamento de 21 dias. – Milei já não parecia mais achar o
caso divertido. – Ela vai ficar ainda mais sofrida quando descobrir que você
não é psicólogo. Essa garota pode ter problemas sérios. Não me diga que esta
pensando em levar isso adiante por três semanas...
Joe
continuou olhando para frente. Quando Miley ficava assim, era melhor ignora-la.
O carro entrou no estacionamento da Construtora Jonas-Cyrus e parou.
Miley
permaneceu sentada, sem sair.
- Diga que não vai fazer isso.
Ele
virou e a encarou,dizendo:
-
Claro que não.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
UHSM- capitulo 1-parte 2
Ela
caminhou até o pequeno sofá do Dr. Golding. Joe percebeu que a jovem esperava
um convite para sentar.
-
Por favor. – Ele fez um gesto em direção ao sofá.
Ela
agradeceu numa vozinha educada e tensa. Preparava-se para dizer alguma coisa.
Joe viu a rigidez do rosto da jovem desfazer-se num esgar; ela começou a chorar
de novo.
-
Não posso mais fazer isso – desabafou, debulhada em lagrimas.
Miley
estava fazendo gestos e movimentos com a boca que Joe não conseguia decifrar.
Ele próprio fez sinal, indicando que Miley deveria entrar e falar com a mulher
que chorava, mas ela voltou para a sala de espera, deixando-o sozinho. Joe
sentiu-se um idiota ali parado, por isso pegou uma cadeira no canto e a
arrastou até o sofá. Colocou-se de frente para a mulher, mas não pôde encará-la,
porque agora o rosto dela estava sobre os joelhos. Os braços também abraçavam
as pernas; seus ombros se agitavam com a força dos soluços intensos,
descontrolados. A se acalmasse.
Temendo
tocar a garota, Joe simplesmente apoiou os cotovelos nos joelhos, inclinou-se
para frente e esperou que ela se acalmasse. A comoção do momento o contagiou. Começou
a se perguntar qual seria o fardo que alguém tão jovem e bonita estaria carregando para se ver num estado de
angustia como aquele.
Finalmente,
depois do que pareceu ser uma eternidade, os soluços diminuíram. Demi Lovato
ergueu o rosto, enxugou os olhos e assou o nariz com o lenço de papel que tirei
do bolso.
-
Desculpe- disse
Seu nariz
estava vermelho como se ela estivesse com um resfriado forte.
- Não
precisa se desculpar.
Joe
examinou os sapatos da mulher. Seus pés pequenos portavam mocassins, um tanto
gastos nos calcanhares mas cuidadosamente engraxados, com uma moeda nova e brilhante em cada um deles.
Ela
se empertigou e ele também, mas nenhum dos dois disse nada. Joe decidiu que,
depois de toda aquela emoção, Demi Lovato deveria ser a primeira a falar,
Ela
a principio hesitou, mas sua fala foi ganhando desenvoltura e força enquanto
prosseguia. Joe se recostou na cadeira. Não parecia ser a hora certa para
corrigir o engano obvio de Demi Lovato, que o tomara como pelo Dr. Golding,
mas, à medida que ela ganhava confiança,
Joe começava a se sentir muito desconfortável. Nos momentos em que ela fazia
pausa, ele abria a boca para tentar revelar sua verdadeira identidade, mas
titubeava para encontrar as palavras apropriadas e, a cada vez, antes que
pudesse se obrigar a dizê-las, Demi recomeçava a falar ou a derramar outro rio
de lagrimas.
Joe
concluiu que Demi possuía o que a sua mãe chamaria de rosto doce. Assim que ela
acalmasse um pouco, ele poderia admira-la em seu estado virgem- o que era uma
figura de expressão, uma vez que a jovem tinha um filho. Não tinha marido, só um filho. Ela lhe disse,
em meio a um monte de outros fatos e revelações que desfiava rápido demais para
que ele os catalogasse ou questionasse. Enquanto ouvia a torrente de
informação, ele ficou imaginando quanto tempo faria desde que alguém dava
ouvidos a ela.
A certa
altura ela parou de falar e olhou para os pés dele.
-
Porque o senhor usa botas com biqueira de aço? – perguntou num tom simples,
estampando um olhar confiante que Joe apostava ser a causa de pelo menos algum
dos seus problemas. Ocorreu lhe, então, que ela estava confiando nele. Percebeu que agora seria uma boa
hora para dizer que era Joe Jonas, e não o Dr. Jason Golding.
_________________________________________________
E ai o que acham que vai acontecer....
Ele conta ou não?
saushau
Como prometido, para quem tava On eu postei um pedacinho... Se tiver coment's até mais tarde as 19h posto de novo...
COMENTÁRIOS DOS CAPÍTULOS ANTERIORES RESPONDIDOS.... ;)
Esta On me de um OIE que eu posto na hora.... XD
Meninas o que acharam do novo banner da fic?
XD
Briguei MUITO com o photoscape e acho que saiu ACEITAVEL.....
Me digam se gostaram...
E se tiver gento ON eu posto... XD
Explicações.... HORA DA POSTAGEM.....
Irie postar na sexta feira as 19 hrs.
Se eu muda o horario aviso antes....
Essa semana estou atolada com a facul...
Segunda- seminario, terça- seminario, quarta- seminario, quinta - prova e sexta - prova...
UFFAAA.....
kkkk
To me descabelando...
Mas pode ficar tranquila...
Que irie postar....
Desde ja agradeço a compreensao de vocês.. bejinhus....
Se eu muda o horario aviso antes....
Essa semana estou atolada com a facul...
Segunda- seminario, terça- seminario, quarta- seminario, quinta - prova e sexta - prova...
UFFAAA.....
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To me descabelando...
Mas pode ficar tranquila...
Que irie postar....
Desde ja agradeço a compreensao de vocês.. bejinhus....
sábado, 8 de junho de 2013
UHSM- Capitulo 1- Parte 1
Capitulo 1
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Terça-
feira, 21 de abril
Miley
Cyrus estava curvada sobre as plantas-baixas que vinha esboçando para reforma
do consultório do Dr. Jason Golding. Olhou direto para a mesa da secretaria de
Golding e perguntou ao seu sócio, Joseph Jonas:
- Só
me diga uma coisa: que diabo um psicólogo vai fazer com uma banheira desse
amanho no meio do consultório?
- O
nosso serviço não é perguntar – respondeu Joe, dando de ombros e se dirigindo
para a sala interna a fim de terminar de tomar as medidas. – Talvez ele goste
de conceito palaciano – gritou por cima do ombro.
-
Ah... – Miley comentou ironicamente.
Joe também
achava estranho. Mas como o seu cliente Bob Metzger dissera, aquele sujeito
vivia inventando maneiras novas de arrancar dinheiro das pessoas. A última era
um tipo de terapia onde você entrava na banheira quente e fingia que estava
nascendo de novo. Joe balançou a cabeça, incrédulo ante a ideia de que havia
pessoas que pagavam por uma coisa assim.
Voltou
a trabalhar medindo a sala que já não existiria ao fim de cerca de uma semana,
quando o plano do doutor estivesse implementado. O fato era que Joe não se
importava com o Dr. Golding faria com a sua banheira de hidromassagem. Na
verdade, ele nem mesmo queria o serviço. Estava tentando a elevar o orçamento, o
suficiente para que não fosse aceito. Petaluma ficava longe de São Francisco-
uns bons trinta minutos. Ele só faria o orçamento porque Bob Metzger, um bom
cliente, lhe pedira.
A trena
de aço de sete metros enrolou-se com um estalo; Joe se curvou para anotar a
ultima medida num caderno de espiral. A porta do consultório se abriu. Ele
ergueu os olhos, pensando ser Miely, mas foi outra mulher que passou pela
porta. Uma mulher baixa, cujo olhar denunciava que andara chorando muito, e
recentemente. Seu rosto estava manchado – pequenos vergões rubros que desciam
até o pescoço e o peito. E o nariz estava muito vermelho.
Joe
largou a trena sobre a cadeira atrás da mesa do doutor, ao lado de seu boné
azul da Construtora Jonas- Cyrus. Miley estava atrás da mulher, junto à porta,
com os braços cruzados sobre o peito, a fisionomia exibindo um misto de humor e
suspeita.
Depois
de um ou dois segundos, a mulher, que ainda chorava, falou hesitante:
-
Sou Demi Lovato. Estou aqui para o recondicionamento de 21 dias.
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Amanha vou postar mais...
Comentem...
O QUE ACHAM QUE VAI ACONTECER AGORA?
XD
Personagens- Um Homem sob medida
Joe Jonas- Um homem simples, empreiteiro. Ao se deparar com uma cena, acaba omitindo sua vida para ajudar a uma pessoa.
Demi Lovato - Um mulher simples, aparentemente com muitos problemas que aceita a ajuda da amiga para tentar resolver em partes seus medos e suas angustias. Mãe solteira do pequeno Tim.
Tim: Filho de Demi Lovato.
Miley Cyrus- Amiga e sócia de Joseph jonas.
Selena Gomez: Amiga da Demi Lovato
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Quando os personagens que de para encaixar forem surgindo eu vou colocando fotos já os outros deixo para a imaginação de vocês... ;)
Final do prologo
-
Quanto será que eles vão arrancar de mim para transformar meu sonho em realidade?
É um absurdo o que cobram para levantar algumas paredes.
- Na
verdade você esta derrubando paredes,
Jay – corrigiu Monica. – E colocando hidromassagem.
-
sei disso, Monica. - Jay sentiu uma onde
de irritação atingi-lo e desdobrar-se numa dor no meio do peito. O monitor ao
lado da cama começou a emitir um bipe agudo que trouxe duas enfermeiras ás
pressas para o quarto.
- O
que esta acontecendo? Perguntou ele a enfermeira loura.
Sem resposta,
ela abaixou a cabeceira da cama de modo não muito gentil e começou a mexer no
equipamento de soro. A outra, uma mulher atarracada, ajustava os controles de oxigênio.
Ele vislumbrou por trás da cabeça das duas o rosto de Monica, que se mostrava
preocupado.
-
Ligue para o meu consultório – disse ele, as palavras saindo abafadas. –
certifique-se de que o empreiteiro vá para lá amanhã.
-
Ah, Jay, realmente! – disse Monica. – Não posso acreditar que é nisso que você
esta pensando numa hora dessas.
Ele não
podia mais vê-la. As enfermeiras estavam na sua frente.
A
enfermeira cujos cabelos louros tinham raízes castanhas foi ate o corredor e
empurrou um carrinho pra dentro. A mais gorda arrancou-lhe a camisola. Se
aquela idiota tirasse as patas de seu peito, ele poderia discutir com ela sobre
seu modo de tratar pacientes.
Lembrou-se
mais uma coisa para dizer a Monica, mas não soube precisar se estava falando ou
pensando: Ligue pra Angie e diga a ela
para cancelar mais uma paciente. O cheque e o registro tinham chegado na correspondência
de sexta- feira; ao vê-los, recordou-se com um susto que havia marcado hora
para a mulher, mas por distração devia ter-se esquecido de anotar na agenda.
Pretendia ligar para ela e cancelar a consulta antes de tomar o avião para Nova
York, mas tinha esquecido. Era amiga de uma ex-paciente programada para um “recondicionamento
em 21 dias”. Cancelaria todos quando volta-se. Nada mais de recondicionamentos.
Davam prejuízo – duas sessões por semana, durante três semanas, em troca de
misero mil dólares.
Tentou
dizer tudo isso a Monica, mas de repente sentiu o peito ser esmagado. Esqueceu-se
do que vinha tentando falar; os limites do quarto começaram a esmaecer, até
desaparecerem.
-
avise que é um código de emergência- disse com a voz esganiçada a enfermeira
gorda.
A loura
correu para o telefone. Mais pessoas vieram correndo, e alguém espremeu uma
gosma fria em seu peito.
- Afastem-se!
– disse a mulher loura, já desgrenhada.
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Desculpem por ter postado sem o final do prologo. Não deu tempo.
Como eu não tenho esse livro no pc eu estou digitando ele. Quando tiver mais tempo irei armazena-los aqui que ficara mais fácil pra posta...
Até mais tarde posto a primeira parte do capitulo 1.
Comentem o que acha que vai acontecer... ;)
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Um homem sob medida- Prologo
Prólogo
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Segunda – feira, 20 de abril
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Segunda – feira, 20 de abril
O Dr. Jason Salomon Golding, membro eminente da Associação
Norte-Americana de Psicologia e autor de O Recondicionamento da Vida em 21 dias
e Afinando-se para o Amor, não poderia
imaginar um infortúnio maior.
- É muita falta de sorte – repetia, com a muita pena de si mesmo.
Sentia-se solitário, mas de um jeito romântico, lamentoso.
Talvez devesse escrever um livro sobre isso, que teria como titulo O homem solitário.
Ficou olhando para o vazio, pensando em nomes de capítulos e títulos alternativos,
mas logo se lembrou da falta de sorte a chateação venceu a melancolia. Deu um
empurrão calculado na mesa do hospital; o suficiente para agitar o pote de
gelatina verde-brilhante e mostrar a Mônica que ele estava sofrendo, mas não
para vira-lo e provocar uma verdadeira bagunça.
-Ah, francamente, Jay... - Mônica o encarou por sobre o
ombro magro. Estava observando o trafego pela janela, decerto lamentando a
perda das compras e do almoço no Four Seasons. Enquanto isso ele estava ali,
morrendo.
- Entre todos os azares, ter logo um ataque cardíaco-
lamentou – se ele outra vez.
Estivera contando o infortúnio aos paramédicos, à esposa,
aos enfermeiros da emergência, a qualquer um que quisesse ouvir, desde o
momento em que levara as mãos ao peito e caíra dramaticamente de joelhos no pódio
do Décimo Simpósio Anual de Redução do Estresse, para o qual viera de São
Francisco a Nova York, encarregada da palestra principal. Acabara de ser
apresentado- sorriu de novo, ao recordar - e de agradecer ao presidente da ANP
por suas palavras gentis, quando sentiu a dor lancinante a lhe esmagar o tórax. Ele havia caído com as
mãos sobre o peito, fazendo uma careta por causa da dor que, apesar de real,
agora já se fora.
- Haverá outras conferencias – disse Mônica, afastando do
rosto uma madeixa de cabelos castanho-avermelhados, com um dedo cuja unha fora
pintada em estilo francês.
Jay suspirou fundo. Pegou a brochura da conferencia na mesinha
de cabeceira e a examinou, permitindo-se experimentar toda a profundidade do
seu desapontamento, Seu rosto o encarava de volta do panfleto. Ele havia
assumido uma posição sombria na foto, com o queixo apoiado reflexivamente na
mão. Constatou de novo como o transplante capilar tinha preenchido bem aquele
trecho perturbador na testa. Não era farto, mas também não era ralo. Agora que
podia avaliar o impaco causado pela fotografia, estava satisfeito por ter
deixado o editor convencê-lo a coloca-la na orelha de seu livro mais recente, Celebrando a mim mesmo.
Passou os dedos pelos
cabelos novos e foi golpeada outra vez pelo pesar dessa oportunidade
desperdiçada. Haveria outras conferencias, mas perder logo aquela fora um golpe
doloroso. Mônica estava errada ao insinuar que o motivo de ele ter aceitado o
convite era se mostrar diante de pessoas formadas nas escolas que o haviam
rejeitado. Mesmo assim, ser convidado a fazer a palestra principal não deixava
de ser uma espécie de vingança. Conseguiria, enfim. Dois livros, cada um com
seis meses na lista de Best- Sellers do
New York times, e o terceiro a ser lançado no mês seguinte. Ele, Jason
Golding, o convidando para falar numa conferencia mais prestigiosas da AAP.
Agora, isso. Era muito injusto.
- Oitenta e cinco por cento de sua artérias coronárias estão entupidas- disse o
cardiologista.
A cirurgia aconteceria no dia seguinte, no Centro Medico de
Universidade de Nova York. Justamente quando ele deveria estar terminando a
palestra principal. De fato, era uma coisa incrível.
Jay enxugava a testa. Devia estar fazendo trinta graus la
dentro.
- Mônica, peça a alguém para ligar ar. Estou sufocado.
-Esta ligado, querido. Tente relaxar e vai se sentir melhor.
– Ela ligou a televisãomcom o controle remoro que estava preso na cama
hospitalar, passou por alguns canais e começou a assistir a Holywood
Squares.
Monica parecia uma criança, assistindo à droga da TV,
enquanto todo o seu trabalho ia para o inferno numa cesta de lixo.
- Você cuidou das coisas que pedi, Monica? – perguntou rispidamente-
Teve noticias daquele empreiteiro?
- Qual, querido? – Ela cruzou as pernas compridas, com a
tranquilidade graciosa que um dia o atraia.
- Aquele que o Metzger recomendou, de Petaluma.
-Acho que ele vai dar uma olhada no consultório amanhã-
Monica mencionou o controle remto. O seriado de Whoopi Goldberg foi substituído
por Ricky Lake. Monica assistia
atenta, com os lábios rosados ligeiramente entreabertos.
- Bom, encontre o fax do hospital e peça para o sujeito me
mandar um fax de volta com a avaliação, de imediato. O orçamento dele é o
ultimo; quero começar logo.
Monica ergueu ligeiramente o queixo, um gesto que
significava concordância, sem tirar os olhos da televisão. Jay balançou a cabeça.
- Quanto mais rápido ajeitar o consultório, mais cedo
poderemos começar com os seminários – esclareceu ele, e teve como resposta
outro movimento de queixo.
Pensou nos seminários, por fim animados. Eles multiplicariam
seus rendimentos.
- Pense nisso, Monica- falou, mais para si mesmo, uma vez
que ela estava envolvida nas confissões de gêmeos idênticos que haviam trocado
de parceiros.- em vez de receber um paceinte cobrando duzentos dólares a hora,
posso atender a dez ou 12 de uma só vez e cobrar de todos.
“E
sem ouvir problemas individuais”, lembrou-se. Sem crises. Sem telefonemas no
meio da noite. Franziu a testa, lembre-se
de um detalhe de ultimo minuto que tinha deixado por conta de Monica.
- Monica,
você disse a Angie para trocar a mensagem da secretaria eletrônica?
-
sim... Telefonei para o consultório pessoalmente. Agora a mensagem diz que quem
tiver alguma emergência deve telefonar para o
Dr. Hammond, e todos os ouitros devem deixar recado. Angie disse que
verificaria os recados todos os dias de casa.
-
Claro- disse ele, sem acreditar sequer por um segundo.
Mesmo
assim, era menor dos males pagar a Angie um salário integral para ficar parada
durante três semanas enquanto o consultório era remodelado, ou confiar nela
para retornar alumas ligações. Não que Jay ficasse chateado por perder alguns
telefonemas. Ele sentia uma profunda compaixão pela humanidade como um todo.
Visualizava-a como ovelha sem pastor,
massas arrastadas, esse tipo de coisa. Mas quando telefonavam um de cada vez e
gemiam em seu ouvido, já era outra coisa.
Por
isso os grupos eram uma ideia tão bela. Sentiu a empolgação invadi-lo de novo.
Chamaria sua oficina de Experiência
Genesis. Recomeçar a vida. No iniciaria reuni-los num circulo, depois
começaria a junta-los em pares para fazer exercícios ou simulação de
renascimento na banheira quente. Ele so precisaria andar pela sala e se certificar de que não houvesse emergências
psíquicas. E quanto antes as paredes internas do consultório fossem derrubadas e a banheira instalada, mais
cedo ele começaria a trabalhar com os grupos.
-
Qual é mesmo o nome do empreiteiro?
- São
dois sócios, um homem e uma mulher- disse ela, remexendo a bolsa- Aqui está. –
Ela pegou o cartão de visitas e lhe entregou:
JOSEPH
JONAS E MILEY CYRUS, JONAS-CYRUS CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS GERAIS.
Sobre
o logotipo de bom gosto mostrando um esquadro de pedreiro, e um lema em letra
floreada.
Transformamos seu sonho em realidade
_______________________________________________
Desculpe pela demora, hoje o dia foi corrido. Amanha posto o resto do prologo e do primeiro capitulo.
Beijocas e comentem...
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