Demi experimentou uma sensação estranha ao
sair do consultório do Dr. Golding. Era no peito, logo abaixo das costelas.
Colocou a mão e quase sentiu quente e brilhante.
Sua
amiga Selena estava certa. O Dr. Golding era espantoso. Ela mal poderia
acreditar que tinha sido apenas uma hora. Bom, um pouco mais. Sentia-se um
tanto egoísta por ter tomado tanto tempo do doutor, e um pouco mais que egoísta
por deixar que Selena pagasse- o que a fez recordar que o doutor não tinha
falado em dinheiro. Selena devia ter mandado um cheque, mas precisaria
perguntar. Ela nunca tinha ido a um psicólogo antes e não imaginaria como essas
coisas eram tratadas. A simples ideia lhe era estranha. De algum modo, o Dr.
Golding parecia mais um amigo gentil do que alguém que estava recebendo mil
dólares para ajeitar a sua vida.
Tirou
os mil dólares da cabeça e de novo saboreou a sensação de calor no fundo do
peito: o conforto dado pelo Dr. Golding. Tinha sentado naquele sofá branco, com
almofadas brancas nas costars, arte abstrata em todas as paredes. Contara tudo
ao Dr. Golding - que tinha vindo com Will, de Dawson, na Geórgia, para estudar
arte, mas teve de abandonar a escola e trabalhar em tempo integral quando ficou
grávida e os dois separaram; falou do desapontamento que causara aos pais e
sobre o seu trabalho pavoroso; sobre o sofrimento de Tim, o filho de quatro
anos, crescendo sem pai. Falou sobre o assédio do chefe e até mesmo sobre a
irritação diária que era morar em cima do Sr. Jacobsen. O Dr. Golding não era o
que ela havia esperado, de jeito algum, sentado a centímetros de seus joelhos,
usando roupas simples, apenas ouvindo enquanto ela chorava e falava. Mas tinha
olhos gentis, claros, de um verde honesto, cujos cantos se franziam de
preocupação quando a ouviu.
E
pensar que ela quase havia cancelado a consulta! Ouvira toda a conversa fiada
de Selena sobra o recondicionamento em 21 dias do doutor, fizera um arranjo
para mudar a hora do almoço, a fim de frequentar as sessões sem faltar o
trabalho, mas, ainda assim, duvidara o tempo todo de que isso lhe faria algum
bem. Quase cancelaram na noite anterior ,
enquanto esfregava a banheira com alvejante, tendo Tim pendurado nas costas. “Não
preciso de um psicólogo”, murmurou pra si mesmo, enquanto esfregava as manchas
de ferrugem e apertava a torneira ao maximo para que parasse de pingar. Precisava
de alguém pra consertar as coisas. Um pau-pra-toda-obra.
Até mesmo naquela manha, quando a vida, como acontecia normalmente, apresentou objeções a tudo que ela queria fazer, Demi quase desistiu de comparecer à consulta com o Dr. Golding. Tinha despertado de um sono profundo por volta das 4:00h da madrugada e encontrou Tim de pé em cima dela. O menino estava fungando, tinha chorado. Tivera outra dor de ouvido e inflamação na garganta. Ela lhe deu um poço de Tylenol infantil e o enrolou numa manta de lã; os dois adormeceram no sofá da sala de estar, porque os ouvidos de Tim melhoravam quando ele estava sentado. O pediatra da clinica comunitária dissera no mês anterior que Tim precisava se submeter a uma cirurgia para equalizar a pressão dos ouvidos. Só essa providencia impediria que infeccionasse com tanta frequência. Dissera também que ele precisava operar as amígdalas. Demi tinha ficado quieta. Não possui seguro-saúde. O doutor sugerira então uma ultima estratégia: receitaria uma dosagem fraca de antibiótico. Aparentemente, porem, nãotinha dado certo.
Até mesmo naquela manha, quando a vida, como acontecia normalmente, apresentou objeções a tudo que ela queria fazer, Demi quase desistiu de comparecer à consulta com o Dr. Golding. Tinha despertado de um sono profundo por volta das 4:00h da madrugada e encontrou Tim de pé em cima dela. O menino estava fungando, tinha chorado. Tivera outra dor de ouvido e inflamação na garganta. Ela lhe deu um poço de Tylenol infantil e o enrolou numa manta de lã; os dois adormeceram no sofá da sala de estar, porque os ouvidos de Tim melhoravam quando ele estava sentado. O pediatra da clinica comunitária dissera no mês anterior que Tim precisava se submeter a uma cirurgia para equalizar a pressão dos ouvidos. Só essa providencia impediria que infeccionasse com tanta frequência. Dissera também que ele precisava operar as amígdalas. Demi tinha ficado quieta. Não possui seguro-saúde. O doutor sugerira então uma ultima estratégia: receitaria uma dosagem fraca de antibiótico. Aparentemente, porem, nãotinha dado certo.
Da
poltrona da sua sala de estar, Demi não ouviu o radio relógio junto a cama
despertar as 6:00h; eram quase 7:30h quando acordou. Nessa hora deveria estar
no ônibus, a meio caminho da Bay Bridge, onde desceria diante das colunas de
mármores do banco Northern California para estar sentada a sua minúscula mesa
quando o chefe, o Sr. Brinnon, fizesse a ronda.
Aaaah, tadeenha da Demz!!!
ResponderExcluirAgora entendi a história dela... Aaaanh...
E isso porque ela nem sabe que o "Dr. Golding" não é o Dr. Golding hahaha'
Meeu, já estou ansiosa pra ver Jemi uahsusah'
Pooste logo!!
Beeijos!
Aaah, e tem selinho pra vooc no meu blog:
http://jemiforeverinourdreams.blogspot.com.br/2013/06/maais-selinhos.html
Obrigada pelo selinho.
ExcluirPoisé...
VocÊ vai começar a entender melhor a vida dela...
;)
Calminha, logo logo vem momentos Jemi...
Bjs
Ohmeu pâncreas,coitadinha da Demi cara!
ResponderExcluirO Tim sofre com dores :( tadinho!
posta logo
Poisé...
ExcluirMenino guerreiro...
Eu imagino o Tim como uma criança doce, meiga e desde cedo sofre tadinho..
;)
Bjs
Q vida a Demi tem em....
ResponderExcluirTadinho do filho dela :(
Espero q Joe ajude essa situação rsrsrs
bjinss
Ow se vai ajudar..
Excluirkkkkkkk
Logo, logo, vc vera... ;)
bjs