segunda-feira, 25 de junho de 2012

Capítulo 23

 Just another day

-Demi! – Martha me chamou assim que eu pisava porta afora.
-Hey! – a cumprimentei. – Indo caminhar? – perguntei ao ver suas roupas esportivas.
-Acabei de sair da academia daqui. – soltei um “ah”. – Ah, quinta vai ter uma festa que ‘tá prometendo! – ela fez uma rápida dancinha, que me fez rir. É incrível como esse povo gosta de uma festa.
-Aonde?
-No gramado. – arqueei uma sobrancelha.
-Gramado?
-É, um bem escondido. Eu vou passar por ele agora. Quer vir comigo? – concordei com a cabeça. Eu não faria nada mesmo...

-Então, é aqui. – Martha falou quando chegamos a um vasto gramado. O espaço era enorme e, sem dúvida, abrigaria muito mais gente do que aquele bar. - Eu, particularmente, acho um bom espaço para dar uma festa.
-Daria para respirar, mesmo que todos viessem. – ela riu e concordou. - E quem você acha que vem? Todos os que freqüentam as festas?
-Também. Deve vir gente da cidade também. – murmurei um “hum” e fiquei calada. Eu não tinha muita intimidade com ela. – Demi, eu tenho que ir. Depois nos falamos.
-Ok. – dei um sorriso e a vi se distanciar. Peguei meu iPod e coloquei no shuffle, dando meia volta, a fim de circular pela vila.

-Demetria! – Came me chamou. Virei-me para ele e sorri.
-Fala, Came.
-O Timmy tava de procurando.
-Vou passar na casa dele. – sorri, agradecida, e rumei para a casa de Tim. Será que era alguma coisa importante?

Toquei a campainha da casa dele e, em poucos segundos, ele abriu a porta com um enorme sorriso.
-Hey. – falei de um jeito tímido. – Soube que tava me procurando.- me aproximei dele e entrei em sua casa. Lembrei da última vez em que eu estive lá.
-É, eu queria saber se você tava a fim de ver um filme aqui, sei lá.
-Por mim, ‘tá ótimo. – sorri abertamente. - Desde que não seja de terror. – Alguém reparou que eu sempre corto o clima? Palmas pra mim!
-É. – Tim fez uma cara afetada e riu. – Qual filme então?
-Tem “Diário de uma paixão”?
-Não! – seu rosto mudou para uma expressão do tipo “óbvio que não”. – É filme de mulher. – Tim riu. [n/a: se fosse o Danny, ele gostaria...]
-Ok, escolha qualquer um então. – bufei e me sentei no sofá.
-Até de terror? – ele me perguntou, esperançoso.
-Até de terror. – Tim soltou um “Yey” que me fez rir.
-“Jogos mortais”, pode ser? – dei de ombros. Ele sorriu e colocou o filme, vindo para o sofá segundos depois. Sentei-me junto a ele e senti seu braço passar por meus ombros. Mordi meu lábio inferior, coloquei minhas pernas repousadas no sofá e apoiei minha cabeça em seu peito.
Assim que o filme começou, eu o ameacei.
-Eu faço greve de beijos se você não me avisar quando for pra tapar os olhos. – Timmy riu e me deu um selinho.
-Eu prometo não brincar, senhorita Demetria. – fiz um som de “ram” e soltei uma risada, voltando a olhar para a tela da imensa tv de LCD.
Eu passei basicamente o filme todo de olhos fechados, já que, a cada cinco segundos, Tim falava que era pra eu fechar os olhos. E quando não estava esperando a cena passar, eu, bem, estava fazendo outra coisa que envolvia olhos fechados.
-Eu acho que se eu escutar mais um grito, eu piro. – brinquei com ele assim que o filme acabou.
-Você nem viu o filme, Demetria! – ele riu.
-Você fala como se tivesse passado o filme inteiro de olhos abertos. – zoei, corando em seguida. Nota mental: quando pensar em zoar o Timmy, verificar se eu não estou no meio.
-Nem você. – ele estirou a língua para mim e se aproximou com um sorriso divertido em seus lábios. Eu ri e fechei, mais uma vez, meus olhos, sentindo sua respiração ficar, a cada segundo, mais próxima. Tim mordeu meu lábio inferior levemente e depois passou seus lábios sobre os meus. Sorri e coloquei minhas mãos em seus ombros. Afastei meus lábios, deixando Tim aprofundar o beijo. Suas mãos acariciavam minha cintura, e as minhas, sua nuca. Não sei o que exatamente passou por minha cabeça, mas tomei impulso e passei minhas pernas ao redor das de Timmy, ficando de frente para ele. Minhas mãos subiram para sua cabeça e se entrelaçaram em seus cabelos. Os dedos de Tim brincavam pelo contorno do meu corpo e eu não me sentia como uma puta sendo tocada por aquele que está a pagando. Não daquela vez. Não sei demorou muito até que eu estivesse perdendo o fôlego. Então Timmy me empurrou com o seu corpo, me fazendo ficar deitada no sofá. Ele se apoiou em seu cotovelo e desceu os beijos até meu pescoço. Instantaneamente, fiquei arrepiada. Soltei um suspiro baixo e mordi meu lábio inferior lentamente. Timmy voltou à minha altura e seus lábios procuraram os meus urgentemente. Deslizei uma das minhas mãos para suas costas e as apertei por cima da camisa que ele usava.
Já disse como ele era forte?
As mãos de Tim, agora, se atreviam a acariciar a pele da minha barriga. Contraí meus músculos, arrepiada. Ele deu uma risada baixa, que me fez sorrir.
De fato, eu estava envolvida no momento e minha lucidez havia ido embora por um curto período de tempo. Suas mãos, então, deslizaram pelas laterais da minha barriga, subindo até minhas costelas e arrastando minha blusa. Nesse momento, eu me dei conta do que estava fazendo. Foi como um choque.
Por Deus, eu não estava preparada. Não mesmo. E, olha onde estávamos, na sala dele! E se os pais dele chegassem? E se eu desse um vexame? E se ele só quisesse isso, como o Joe só quis me provocar? Joe, aquele idiota.
Minhas mãos encostaram-se às dele e eu as conduzi até minha barriga. Timmy rompeu o beijo na hora, com uma expressão que eu não consegui entender.
-Desculpa... – sussurrei para ele, recuperando o fôlego.
-Tudo bem, Demi. – ele deu um sorriso sincero e me deu um selinho. Tim voltou a sentar e eu me recompus, envergonhada. Eu me levantei. – Não precisa ir. Eu não vou te atacar. – a cara que ele fez foi extremamente fofa. Soltei uma risada frouxa. Embora eu quisesse ficar e eu pudesse faltar o jantar, eu sei que ficaria um clima extremamente estranho entre nós. Digo, pelo menos na minha cabeça era assim.
-Eu tenho que ir. Meu pai me mata se eu me atrasar pra um jantar que ele vai dar lá em casa. – fiz uma careta e ele fez outra, em resposta. Nós dois rimos e Tim se levantou, me levando até a porta.
-Então vai lá. Mas se quiser dar uma fugida do jantar, pode chegar aqui em casa.
-Pode deixar. – sorri amigavelmente. Trocamos um rápido beijo e eu fui para casa.

-Filha, onde você estava? – meu pai me perguntou assim que passei pela porta da sala. Olhei para ele, que estava na porta da cozinha, trajando um avental por cima de uma roupa casual.
-Com meus amigos daqui. Desculpe a demora.
-Tudo bem. Agora vá se arrumar. – fiz um sinal de positivo com o dedo e subi para meu quarto.
Tomei meu banho e me vesti. Como o jantar era para os amigos dele, eu me arrumei de forma mais “decente”. Desci as escadas e me deparei com 2 casais de adultos e Mary.
-Pessoal, essa é Demetria, minha querida filha. – meu pai passou seu braço por meu ombro. Sorri e cumprimentei todos eles.
-Acho que o Aaron foi pegar alguma coisa no carro e já vem. – Uma mulher falou para meu pai. Aaron? Esse nome não me era estranho.
Acomodei-me em uma poltrona e fiquei ouvindo a conversa, como se eu estivesse interessada. Agradeço por ninguém, principalmente meu pai, poder ler minha mente, já que eu estava vagueando pelos meus momentos com Timmy esta tarde. Enrubesci só de pensar. Droga, como eu era besta. Nem para pensar nessas coisas sem me sentir envergonhava, eu prestava. Certo, por que eu estou brava comigo mesma? Ah, talvez por eu ter pensando no grande idiota.
-Demi? – meu pai me chamou, estalando os dedos na minha frente e parecendo preocupado.
-Oi. – respondi, sem graça.
-‘Tá tudo bem? – concordei com a cabeça, ainda sem graça. Notei que havia uma pessoa a mais no cômodo. – Este é Aaron, filho da Samanta.
-Oi. – cumprimentei o menino com um aperto de mão. Eu conhecia aquele rosto de algum lugar e eu sabia disso.
-Tudo bem? – ele me perguntou. Eu o encarava, tentando me recordar de onde eu o conhecia.
-Da festa! – pensei alto. Aaron arqueou uma sobrancelha.
-Desculpe, estava tentando me lembrar da onde eu te conhecia. – ele murmurou um “ah” e depois perguntou:
-E da onde você me conhece? – nós dois rimos.
-De uma festa. Foi há uns dias atrás.
-Ah sim! A menina que pediu para eu abrir a garrafa de Ice.
-Isso mesmo. – dei um sorriso amarelo. Começamos a conversar sobre assuntos aleatórios. Aaron não era o tipo de menino interessante. Ele só era bonito e charmoso. Ele não tinha papo e nem cultura. Ou talvez eu que estivesse sendo exigente demais.

-Demi, me liga. - a voz de Ann ecoou pelo meu celular. Todos os amigos do meu pai haviam acabado de sair, incluindo Aaron. Subi para meu quarto e, assim que escutei a mensagem, liguei para ela.
-Ann? – perguntei.
-Oi, Demi! – ela exclamou.
-Você me ligou? – Nossa, que pergunta óbvia.
-Aham. Queria perguntar o que você tinha feito hoje.
-Ah... Eu fui pra casa do Timmy.
-O QUÊ? – Anne berrou. Afastei o telefone do meu ouvido, rindo.
-Eu fui pra casa dele ver filme, ué.
-Hum...
-Vou fingir que não notei o tom malicioso que você usou.
-Mas era pra notar. Já que você é lerda e não vai me contar por livre e espontânea vontade, eu sou obrigada a te perguntar. O que aconteceu?
-Nada demais...- usei um tom de descaso.
-Porque você não quis ou porque não teve clima?
-Porque eu lembrei de uma coisa que cortou o meu clima e me fez parar.
-Do que você lembrou, Demetria Lovato? – Anne perguntou, séria.
-Dele.
-Demetria do céu, você não pode pensar nessa coisa mais! TOCA TUA VIDA, FILHA!
-Você reparou no que aconteceu no bar?
-Reparei que ele é um babaca que ficou te olhando a noite TODA e faltou matar o Timmy com os olhos.
-É... – mordi meu lábio.
-Demi, eu acho que você não devia passar o seu tempo pensando no Joseph.
-EU NÃO CONSIGO FICAR SEM ISSO, ANNE! – esbravejei, cansada.
-Eu sei que não, porra. – Ann bufou.
-Então pára de falar pra eu esquecer, porque eu não consigo! Ele é como um parasita na minha mente. Por mais que eu tente o tirar, ele SEMPRE volta. – Droga, eu estava quase chorando.
-Olha, Demetria, eu vou desligar agora porque eu tenho que arrumar a minha mochila. – estranhei a frieza dela, mas não comentei.
-Vai pra onde?
-Meus pais querem ir passar uns dias acampando aqui por perto.
-Ah, ok. Depois nos falamos então.
-Certo. Só mais uma coisa, vai ter uma festa quinta-feira.
-É, a Martha falou.
-Falou? Então ótimo. Se quiser, chame seus amigos. – escutei a voz da mãe dela ao fundo. – Demi, eu tenho mesmo que desligar. Até quinta. Beijos. – então ela desligou na minha cara. Bufei e deixei o telefone ao lado da cama. Vesti meu pijama e desci até a sala para ver TV, encontrando uma sala desarrumada e uma cozinha cheia de pratos. Eu que não iria limpar aquilo!
Permaneci no sofá por, acho eu, 1 hora e meia, já que eu vi 3 episódios inteiros de “Dr. Who”. Na verdade, eu não assisti como eu disse, eu vi, porque minha cabeça estava em outra coisa.
Lembrei-me de chamar o pessoal para a festa. Bom, era certo que Joe viria, já que ele não tinha o mínimo de “semancol”.
Peguei meu celular e disquei o número do celular de Chelsea.
-Alô? – uma voz rouca, digna de quem havia acabado de acordar, atendeu. Droga, não era Chelsea.
-Joseph, pode passar para sua irmã?
-Ela não está, saiu com o James e deixou o celular no meu quarto. Quer deixar recado, senhorita? – ele debochou.
-De fato, quero. Avise a ela que eu estou a convidando para uma festa quinta-feira e peça para ela me ligar assim que voltar para casa.
-Ok. Mais alguma coisa? – Joe riu. Revirei os olhos e respirei pesadamente.
-Não.
-Estaremos aí na quinta-feira. – eu imaginava a cara dele ao falar isso. Provavelmente ele estava com um sorriso no canto dos lábios. BABACA!
-Tchau, Joseph. – desliguei na cara dele e joguei o telefone no sofá, resmungando mais algumas palavras de baixo calão. -Demetria, você é uma menina forte e bonita, que não vai ficar com raiva por causa desse ser cujos pais deveriam ter nojo de ter produzido. – murmurei para mim mesma, de olhos fechados e com os dedos nas têmporas, fazendo movimentos circulares. Abri os olhos, bufei e peguei o telefone, voltando a ligar para as pessoas.

10 coment's para o proximo.
o que estão achadno da história?!
o que vocÊs acham que vai acontecer?
Ou  o que vocês gostariam que acontecesse?!
;)

10 comentários:

  1. Eu amei o capitulo mais não ta tendo muito jemi devia rolar mais momentos entre eles(joe e demi)bejemi

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  2. Eu amei o capitulo mais não ta tendo muito jemi devia rolar mais momentos entre eles(joe e demi)bejemi

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  3. Tem que rolar momentos Temi (Timmy e Demi) HAHA! Muuuito fofos. Mas, é fato que eu prefiro Jemi! :)
    Posta logo! ;*

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  4. Perfeito, amei aposto em luta entre o Joe e o tim pelo demi será? Posta logo para nos lermos. Continua, bjs

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  5. FAZ ESSE ROMANCE DA DEMI COM O TIMMY ACABAR LOGOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO QUERO JEMIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

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  6. cap perfeito...

    sinceramente joe tem q sofrer mais e tem q ter muito momentos temi, o timmy é muito fofo

    bjo bjo e posta logo

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  7. Pode divulgar?
    http://jemi-fic.blogspot.com.br
    Obg :)

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