domingo, 23 de dezembro de 2012

Capítulo 1

Things do change. Sometimes
 
 
Há um certo tempo, a palavra “amor” passou a fazer parte na minha lista de sentimentos relativos. Digo, se eu fosse comparar meus sentimentos por minha mãe com os que tenho por meus amigos, eu diria que os por minha família seriam basicamente “amor”, enquanto por meus amigos, seria um simples verbo: “adorar”. Porém, se fossemos comparar Joseph e Timmy, Joseph seria meu verbo “amar” e Timmy, meu “adorar”, embora eu amasse Tim como amigo, e Joseph como namorado – mesmo que eu ainda não tenha assumido sentimento tão forte por ele em voz alta.
Desde a festa de formatura, as coisas têm sido praticamente as mesmas: James e Chel não haviam se desgrudado um segundo sequer; Selena e Nicholas estavam num constante vai-e-vem; My e Liam haviam dado um tempo; Daniella e Kevin ainda namoravam; e aqui vem a mudança extrema: Joseph não havia brincado com meus sentimentos uma vez sequer depois de nós termos ficado naquela noite. Milagres podem acontecer! O mais engraçado disso tudo era ver como nós parecemos termos esquecido de todo o nosso conturbado passado.
Joe não era um ótimo namorado, devo admitir, e acho que não teria me pedido em namoro se eu não tivesse falado que eu não era mulher para dar uns amassos quando ele quisesse.
Jonas possuía um temperamento estranho e explosivo, igual ao meu, o que nos fazia, eventualmente, discutir por bobagens, como agora:
- Sabe o que você faz com esse seu notebook? – indaguei de forma impaciente. – Enfia você sabe aonde! – respondi a minha própria pergunta de forma emputecida. Joe começou a rir, e eu, desconsertada, o fitei.
- Desculpa, é que eu imaginei a cena aqui. – ele gargalhava descontroladamente.
- Nem pra discutir com você, dá. Já conhece a saída. – resmunguei enquanto, ainda mau-humorada, subia as escadas de minha casa com passos firmes. Jonas me puxou pelo pulso e eu recuei até ele.
- Não dá porque eu não quero discutir, você sabe. – sentia sua respiração bater em meus lábios, mas também conseguia sentir o cheiro de hortelã que saía da mesma. Joseph falou com a voz mansa e com os lábios perigosamente perto dos meus. Perigosos o suficiente para me fazer esquecer o fato de que ele queria ficar em casa usando a Internet – o que me fez achar que seria sozinho - no nosso aniversário de um mês. Golpe Baixo.
- Eu também não quero... – murmurei, não fazendo menção de diminuir a distância entre nossas bocas e corpos. – Mas se for para passar o nosso aniversário sozinha e olhando para as paredes, eu prefiro discutir e terminar por aqui mesmo. – fitei seus olhos perdidos enquanto um silêncio estranho estava formando. Então me virei e terminei de subir as escadas, deixando um Joe totalmente confuso no pavimento de baixo.
Assim que entrei em meu quarto, não fechando a porta –esta só era fechada em casos de extremo grau de chateação -, fui até a cama e fiquei deitada na mesma, fitando a televisão, cuja programação estava um saco.
Pela visão periférica, percebi a presença de Joseph na porta, encostado ao batente, com os braços cruzados em fronte ao peito.
- Para quem não queria ficar em casa, você tá parecendo até muito contentada com a idéia... – ele falou simplesmente. Movi meus olhos para seu rosto.
- Namorando, eu não quero ficar em casa, mas já que não sei meu estado civil, vou ficar em casa mesmo. – Joseph fez uma careta quando mencionei que não sabia se estávamos namorando ainda ou não e veio até mim. Mantive meu olhar fixado ao seu, o acompanhando até se deitar ao meu lado.
- Não sabe seu estado civil? – ele perguntou com um sorriso safado no rosto. Jonas possuía um rosto muito expressivo e eu tinha criado um dicionário mental de seus significados. A cada dia eu conhecia uma nova, sem brincadeira.
Seu nariz começou a traçar caminhos na parte do meu pescoço que estava virada para ele. Fechei os olhos.
- Não. – falei com a voz vacilante. Droga de fraqueza.
- Certeza? – Joseph perguntou em um sussurro rouco ao pé do meu ouvido. Devo admitir que, com essa voz tão próxima, eu não sabia nem meu nome. Suas mãos se guiaram até minha cintura. Droga, droga, droga. Cócegas não!
- Não, não! – falei de forma suplicante enquanto escutava-o rir de forma maléfica. As tais cócegas começaram e eu gargalhava, deixando algumas lágrimas caírem pelo canto dos meus olhos.
- Então admite que me ama? – Jonas, cujas pernas agora envolviam as minhas, fazendo-me ficar encaixada embaixo dele, havia parado suas mãos por alguns segundos. Encarei seus olhos enquanto restaurava meu fôlego e me perguntei se eu estava disposta a assumir algo que eu vinha tentando omitir há tempos. Joseph mudou seu sorriso para um que expressava curiosidade e felicidade simultaneamente.
- Admito. – falei baixinho.
- Não ouvi! – Jonas ameaçou mexer suas mãos. Soltei um gritinho afetado. – O que foi que você disse?
- Que eu admito! – exclamei, vestindo meus lábios com um sorriso sincero. Joe sorriu de igual forma, relaxando suas mãos, o que me permitiu rolar e ficar de joelhos com ele entre minhas pernas.
Suas mãos perdidas foram pegas pelas minhas e postas acima de sua cabeça.
- E você? – perguntei de um jeito charmoso perto de seus lábios. Jonas deixou seu sorriso sincero para trajar um que era um tanto quanto pervertido.
- Eu o quê? – Joseph tentou mexer as mãos, mas eu as mantive presas. Sorri de forma vitoriosa.
- Você admite que me ama? – indaguei, ainda com um sorriso que demonstrava felicidade por estar no controle.
- Dá pra me beijar logo? – Joe falou de um jeito impaciente e eu quis matá-lo por ser tão insensível.
- Não. Não dá, Joseph. – proferi de forma fria e saí de cima dele, indo para a sala e fazendo questão de bater a porta fortemente ao passar pela mesma.
Burra. Idiota. Tola. Fácil. Eu me xingava mentalmente por ter me declarado antes dele. Eu já sabia que isso aconteceria. Eu devia saber que isso iria acontecer.
- Demi! – a voz dele ecoou pela sala e eu não fiz menção de desenterrar o rosto de minhas mãos. Senti meus olhos queimarem de tristeza. – Demi. – sua voz foi amaciada.
- Eu não acredito que eu admiti pra você que te amava e você simplesmente não ligou! – esbravejei, ouvindo minha voz ser abafada pela palma de minhas mãos.
– Eu... Me desculpe, eu não queria parecer rude. Você sabe que namoro não é coisa pra mim – ótimo, agora ele terminaria comigo em pleno um mês. -, mas eu quis mudar isso... – levantei o olhar.- por você. – Joe sorria de forma tímida e desconsertada, porém, com uma leve tristeza. – Eu vou mudar mais, eu juro. – ele se ajoelhou a minha frente e apoiou a cabeça em meu joelho. – É só uma questão de tempo. – tirei as mãos do rosto e encarei seus olhos suplicantes. – Me desculpe, por favor. - prendi o lábio inferior com os dentes da frente.
- Quanto tempo? Eu não quero estar com você sabendo que você não sente nada por mim. – fui fria como parecia ser o coração de Joseph.
- Eu sinto algo forte por você sim, Demetria! – Joe pegou em minhas mãos. Por Deus, mas que droga! Eu não podia chorar ali. Desviei meu olhar para que ele não visse algumas lágrimas escorrerem por minha bochecha. – Eu só não sei se é “amor”. Você é importante, você é minha namorada. – ele largou minhas mãos e guiou as suas até minha face, me fazendo virar em sua direção. Joe enxugou aquelas lágrimas estúpidas e sorriu de forma meiga. – Eu acho que te amo. – não, não era isso que eu queria escutar no nosso aniversário de UM MÊS!
Envolvi suas mãos com as minhas e as retirei de meu rosto.
- Então quando você tiver certeza do que sente, você volta aqui e me diz. – falei enquanto levantava e subia as escadas com passos fortes e firmes. Fechei a porta do meu quarto rápida e fortemente para evitar que ele escutasse meu soluço, que estava sendo reprimido desde que eu havia começado a subir as escadas.
Disquei os números de Miley rapidamente. Fixei meus olhos na imagem de um Joseph revoltado atravessando a esquina enquanto esperava que ela atendesse.
- Alô? – serenamente, ela atendeu. Eu queria tanto estar calma assim. Comecei a soluçar. – Quem é? Demi?
- My, - choraminguei depois de um tempo. – vem pra cá? – implorei, secando as lágrimas com as mangas da blusa.
É, talvez as coisas não tivessem mudado tanto assim.
 
10 coment's para o proximo
 
DEPENDE DE VOCÊS A VELOCIDADE DAS ATUALIZAÇÕES....
 
Estou morendo de saudades de conversar com vocês....
Bjinhus..
;)

6 comentários:

  1. Amozinho, capitulo perfeito vamos brinnca de posta.
    Posta mais um ta perfeito

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  2. aí a mocinha aê dicide ficar mó tempo sem postar...que feio dona Pamela.kkkkkkkkkkk tá perfect girl!

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  3. posta logo
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  4. aaaaaaaai que saudade dessa fic
    sério mesmo
    AMO DE PAIXÃO ELA <3
    Posta logoo
    JEMI é tão fofo
    beijocas

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  5. POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

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  6. OMG OMG OMG..
    Amoreee..
    Saudade Saudade Saudade...
    Como você para numa parte como essa??):..Heim?
    E agora??
    Joseph seu, seu, seu...ARGH..
    Não tem como matar ele não?..kkkk
    Brincadeirinhaaa..kk
    Posta Logo amore..

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